Belo Horizonte, 21 de junho de 2021

Incompetência das forças armadas

Agora, depois de 16 dias de perseguição ao bandido, Lázaro Barbosa, que já matou 4 pessoas em Goiás temos constatado a incompetência das forças armadas. E isto não é a primeira vez.

A incapacidade não é novidade. A falta de preparo para as diversas polícias que lá estão é evidente.

São mais de 270 pessoas fortemente armadas, cães experientes e treinados para achar pessoas, como no desastre de Brumadinho, veículos e até drones com câmara para detecção de presença à noite...

Quem se lembra do episódio do Araguaia, na década de 70, no sul do Pará, quando 69 revolucionários foram caçados por mais de 20.000 homens do exercito, marinha, aeronautas, paraquedistas... durante mais de 2 anos, usando tortura contra os caboclos daquela região.

Muitos caboclos foram torturados e mortos porque não indicavam onde os guerrilheiros estavam.

Foram muitos traumas ocasionados à população e aos próprios militares; como ao capitão que foi enviado para a região e no dia seguinte ao chegar lá, na cabana que era o QG do agrupamento levou um choque quando um soldado chegou com uma cabeça de um caboclo que tinha sido executado por não informar sobre os guerrilheiros.

O capitão ficou cm traumas psicológicos e depois de alguns meses foi removido da área e nunca mais voltou a ser aquela pessoa tranquila, cortes, afável.

Já sabíamos que os militares na selva são incompetentes, mesmo com os campos de treinamento na amazônia. 

Se algum militar fosse morto pelo Lázaro o empenho das forças seria diferente.

Corpo mole, falta de empenho e preparação, falta de planejamento para cercar e prender o bandido são constatados dia a dia.

Para pegar Lázaro, já começaram a torturar a esposa, representantes de religiões africanas...

Chama o Genuíno que deu uma canseira nos militares na década de 70.