quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Brasil e o caos

Publicado no Estado de Minas em 28 de maio de 2009 Os empresários e a crise No Estado de Minas de domingo (24.5) lemos "Os empresários e a crise - Já saimos do fundo do poço" em que oito empresários estão satisfeitos com a atual situação que para eles está melhorando, porém não há nenhum representante da área de metal/mecânica. As caldeirarias estão fechando/quebrando por falta de serviço. As fabricações que poderiam aquecer a indústria nacional estão sendo canalizadas para a industria chinesa que não tem qualidade, que não atende prazos, que não dá garantias conforme estabelecido em normas nacionais e internacionais. Os fabricantes de aço nacional estão (inclusive dois dos entrevistados pelo Estado de Minas) aviltando o preço do aço para competir com o importado. As empresas de projeto (que trabalham por Turne Key) estão adquirindo estruturas na China em detrimento da mão de obra nacional, pois para elas importa o lucro e não a oportunidade de trabalho para o empregado brasileiro. Onde está o governo que não toma medidas de sobre taxar estas importações. Porque os Estados Unidos podem sobre taxar o suco de laranja, o café, as chapas de aço, o frango.... tudo em defesa do seu mercado interno e o Brasil não pode usar da mesma "moeda".

domingo, 10 de janeiro de 2016

Quebra quebra de ônibus

Tumultos nas Capitais A imprensa tem noticiado quebra quebra de ônibus por alguns inconformados com aos aumentos sucessivos das tarifas dos ônibus. Não se fala que o tumulto não é maior porque "inventaram" de que os empregadores são responsáveis por fornecer as passagens de ida e vinda ao trabalho e que as empresas de ônibus tem o faturamento de seus serviços antecipado. Antigamente quando não existia vale transporte, o faturamento era junto com o serviço prestado e não havia tanto tumulto quanto agora. A concorrência entre prestadores de serviços de transporte era menor, a população era menor, a disponibilidade de fabricantes de veículos, peças, pneus,combustível e mão de obra (motoristas, trocadores, mecânicos, auxiliares administrativos...) era menor. A mafia criada com BHTrans, DER-MG e prestadores de serviços impedem que o Metro funcione a contendo. Já fazem dois anos que as novas composições foram adquiridas e não são colocadas para funcionar; cada hora é uma desculpa (falta de verbas para melhorar o sistema de controle das composições,para contratar novos funcionários...). A prefeitura de Belo Horizonte na pessoa do prefeito não deixam de atender os recalhames das empresas, tendo o Ministério Público de intervir repetidas vezes para brecar o aumento das tarifas. Jogando para o público a prefeitura fez "levantamentos topográficos" para instalação do ramal do metro para a Savassi; e nem projeto existia, e o mais barato era prolongar a linha até Contagem (Bernardo Monteiro), e criar a linha Shopping Belo Horizonte ao Barreiro utilizando a linha da MBR que está desativada e retirando ônibus Barreiro/Centro.