segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

COOPTANDO A OPOSIÇÃO

Escrito em 08 de dezembro de 2014. Incoerência política Muito interessante o que disse o senador: " Hoje a presidente coloca de Cocoras o Congresso a estabelecer que cada parlamentar tem um preço". Isto em virtude da falta da presença de parlamentares no Congresso para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias que elimina a meta fiscal deste ano. Até parece que este procedimento é novidade para o senador e ele não fez coações com deputados estaduais quando governador e nem quando deputado federal quando de aprovações de projetos de governo. Antigamente os deputados da oposição eram "comprados" para apoiarem projetos do governo, tanto estadual quanto federal, até que no governo FHC, quando do estabelecimento da reforma do mandato presidencial que permitiu a reeleição foi dado um agrado para cada deputado da ordem de 200 mil reais. Na época tentou-se criar uma CPI que foi abafada. No governo Lula este procedimento aumentou com a "exigência" dos partidos em ministérios, sendo o governo "obrigado" a criar mais ministérios para atender a turma e possibilitar a "governabilidade" do país. Ao adotar tal procedimento para os parlamentares da oposição houve por parte dos "aliados" uma revolta, pois somente a oposição ganha por fora, criando uma "oposição" ao voto de graça obrigando o governo a pagar também para os aliados. Hoje o país esta ingovernável, pois nas mãos de pessoas com Renan Calheiros, Sarney e outros ministros exigidos pela oposição fazem com que a presidência tenha que atender a interesses escusos para minimamente governar. A prova destas exigência é a nomeação do ministro Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda,para tentar acalmar o mercado e os políticos da oposição que não se interessam pelo desenvolvimento do país mas para atender seus interesses. Teremos no Brasil nos próximos anos algo semelhante ao período do governo do primeiro general da revolução de 1964 - General Castelo Branco - que paralisou TODAS as obras existentes no país, como forma de levantar dados e excluir as roubalheiras existentes nos contratos. Agora a situaçõ é pior porque não é um governo de oposição ao que estava, mas que tem que corrigir as exigencias que a oposição fez.