Cidadão lamenta paralização da ASPE
Publicado no Estado de Minas ,09 de fevereiro de 2011
Em relação à carta da leitora Aparecida Maria de Vasconcelos (3/@), na qual fala da paralização dos serviços prestados pela Ação Social Padre Eustáquio (ASPE), depois de 60 anos de funcionamento sem fins lucrativos, sem ajuda alguma dos governos municipal, estadual e federal, mas apenas com doações e contribuições financeiras, tenho a satisfação de ressaltar que conheço o trabalho desempenhado pelos abnegados da ASPE, que procuravam mitigar as necessiadades daqueles que não podiam ser atendidos pelo serviço público.
Ajudei uma creche e uma associação que atende meninos carentes, moradores do Morro do Cascalho, portanto sei da dificuldade para manter em funcionamento uma associação nestes moldes.
O governo federal, em 20/7/2010, regulamentou a Lei 12.101/2009, que impediu que houvesse transferências e participação financeira de entidades escolares para entidades filantrópicas.
O governo, em vez de aprimorar a fiscalização das entidades, mata as entidades que não tem recursos nem pessoal habilitado para cumprir todas as exigências legais e ainda proíbe o repasse de verbas.
Enquanto isso, Brasil afora, multiplicam-se organizações não governamentais (ONGs) sobre a capa de filantrópicas, mas que na verdade são criadas apenas para explorar pessoas de boa-fé.
Aliás, o EM (30/01) publicou excelente reportagem sobre o assunto, revelando os bastidores de uma ONG que funciona em BH.
quarta-feira, 30 de março de 2011
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