domingo, 27 de junho de 2010

SÓ PREJUÍZOS

Publicado no Estado de Minas em 27 de maio de 1998.

Só Prejuízos

Inepto é o governo que altera as leis ao seu bel prazer, mesmo com prejuízos para o próprio governo, como:

- alterou o teto de 20 salários mínimos de contribuição para os aposentados para 10 salários, lesando todo os que contribuíram entre 11 e 20;

- alterou o teto de 10 salários mínimos para 10 salários/contribuição, sendo que o governo estipulou o salário/contribuição menor do que o salário mínimo ( deixou de arrecadar);

- a análise das 36 últimas contribuições para o INSS prejudica os trabalhadores que ao perderem o emprego, tiveram que reduzir a contribuição para não perder todos os anos trabalhados;

- o INSS não mantém o valor da aposentadoria em percentuais relativo ao cálculo da aposentadoria, sendo que os valores vão caindo com o passar dos anos (quem aposentou com o teto,após alguns anos não recebe nem 7 salários contribuição);

- ao efetuar o cálculo da aposentadoria, o INSS abate no valor 8% como contribuição ao INSS>

SOLIDARIEDADE

Publicado no Estado de Minas em 12 de janeiro de 2001

Retrato fiel da indignação

Venho apresentar meus votos de solidariedade aos jornalistas do Estado de Minas e em especial ao Oldack Esteves, que tão bem retrata a indignação do povo mineiro para com o descalabro dos deputados estaduais mineiros.

Quase a totalidade dos deputados é conivente, omissa, deixando as coisas correrem em benefício próprio.

Alguns deputados que iniciaram a denúncia anos atrás, não tiveram coragem, sucumbindo diante de ameaças de cassação.

Os que estão mais revoltados são justamente os piores.

Nenhum deles é alvo de campanha do EM, apenas têm seus atos e leviandades levadas ao conhecimento do público, o que é obrigação de uma imprensa sadia e livre.

Continuem na linha de apresentarem ao povo tudo o que está sob o manto do poder.

SEGURO DE CARROS

Publicado no Estado de Minas em 07 de setembro de 1999.

SEGURO DE CARROS

As companhias de seguro de veículos fazem propaganda enganosa e não são fiscalizadas pelos órgãos responsáveis, como Susep e Instituto de Resseguros do Brasil.

Quando a inflação era alta as empresas pagavam o sinistro (por roubo ou perda total) pelo valor contratado, que era defasado em função da valorização dos veículos.
O prejuízo era do cliente.

Agora, com a inflação "contida" e a desvalorização dos veículos, as empresas não querem honrar o valor contratado, oferecendo o valor de mercado.

O prêmio é pago sobre os valores estipulados pela seguradora.
Portanto mais uma vez o prejuízo é do cliente.

Ao efetuarem o pagamento conforme o valor de mercado, apresentam um recibo em que "dá a seguradora plena, rasa, geral e irrevogável quitação para nada mais reclamar em relação ao referido sinistro"

Isto é coação e não tem valor jurídico.
A grande maioria da população que teve o dissabor de perder um veículo acaba não entrando na justiça para que o contrato seja cumprido.

Portanto, é caso de polícia o que vem ocorrendo na área de seguros automotivos, com as empresas fazendo e desfazendo a seu bel prazer, ao arrepio da lei.

Brasil, toma vergonha.

sábado, 26 de junho de 2010

EMPRESAS COM QUALIFICAÇÃO

Carta enviada à Folha de São Paulo
em 23 de março de 1999.

O Brasil é um dos países que tem o maior número de empresas "credenciadas" pelo ISO série 9000.

As empresas credenciadoras eram inicialmente estrangeiras, porém, para diminuir custos foram se "abrasileirando", tendo como fiscais, funcionários brasileiros e hoje empresas brasileiras.

Desta forma o famoso "jeitinho brasileiro" foi incorporado às avaliações das empresas.

A falta de cultura, de educação, de responsabilidade, de tradição, de respeito às normas, faz com que os produtos e serviços, mesmo que sendo qualificados conforme ISO, não tenham a qualidade que deveria ter, como prometida pelo fabricante.

Amostras são produzidas especialmente para serem testadas conforme normas, passando nos testes, porém nada tem a ver com os produtos de linha de fabricação.

Desde o descobrimento do Brasil que são descobertos meios de ludibriar, desde os famosos santinhos de pau oco que serviam para transportar ouro em pó e diamantes para Portugal, depois foram as bolas de látex que tinha em seu inteior pedras para aumentar o peso, é assim até hoje.

É necessário uma fiscalização por parte de todos, população, empresas, governo, de modo a detetar os problemas e PUNIR aqueles que não cumprem com as normas e as condições ofertadas.

De modo geral são as empresas do governo as que mais compram gato por lebre, pois não tem dono.

As leis têm que ser fortes, punitivas de modo exemplar para acabar com a trambicagem e moralizar o país.

DEPUTADOS - DESVIO DE CONDUTA

Carta enviada ao presidente Fernando Henrique Cardoso
em 15 de abril de 1996.

Mais uma vez deparamos com mais um escândalo ocorrido em Brasília.

Desta vez trata-se das mordomias e desvios de conduta de funcionários que burlando a Lei de Diretrizes Orçamentárias liberam reformas em apartamentos funcionais de deputados e senadores.

Instalação de banheiras de hidromassagens, aliadas a outras sandices para atender as empreiteiras da construção civil, bem como a troca de móveis, quadros, candelabros, eletrodomésticos, demais utensílios e até gás de cozinha para parlamentares que "aparecem" naquelas casas no máximo 3 vezes por semana.

Portanto os móveis e utensílios estavam novos.

Não é possível que o governo tenha verba para estas reformas, verbas para aluguel de almoxarifado de bens inservíveis e não tenha verba para a saúde, para adicionar iodo ao sal, para educação...

Quando Sarney era presidente, por meio de decreto presidencial estabeleceu que os ex-presidentes teriam direito a carro com motorista e seguranças.

Use o decreto presidencial e estabeleça que a partir das próximas eleições para deputado federal e senador o governo não fornecerá apartamento funcional, nem passagens aéreas da cidade de origem para o planalto central.

Quem sabe desta forma os parlamentares ficam mais presentes em Brasília.

Collor demagogicamente acabou com as mansões de ministro (ministro é cargo de confiança, portanto não tem duração definida, o que dificulta o aluguel de moradia), porém não teve "peito" para acabar com as mordomias e ele tinha aquilo roxo.

Como o digníssimo presidente tem aquilo preto (informou o ministro), esperamos que possa acabar com esta excrecência.

Não aceitamos o mote de direito adquirido. O povo não se engana mais.

Os poderes para acabar com a estabilidade de servidor público devemser iguais para tratar de parlamentares.

A necedade do povo um dia acabará.

FERROVIAS

Carta enviada ao Estado de São Paulo em 09 de janeiro de 1999.

Indústria nacional - Sucateamento

Na Seção Economia de 08 de janeiro encontramos a reportagem "Indústria ferroviária acusa chineses de competição desleal", onde o SIMEFRE - Sindicato Interestadual da Industria de Materiais e Equipamentos Ferroviários denuncia a importação de vagões e locomotivas da China.

O Sindicato foi omisso não exigindo nem brigando para que o governo tivesse um programa, um plano ferroviário para o país.

Empresas do porte da Mafersa e Cobrasma, das maiores das Américas, Santa Matilde, Pidner e muitas outras faliram por não existir um programa ferroviário nacional e por ser o governo, praticamente o único comprador (Rede Ferroviária, CBTU, Fepasa e Metrôs...) que compravam e não pagavam ou pagavam com muito atraso.

A privatização da Mafersa foi efetuada pelo governo Collor, fora de hora, e o comprador foi a Refer (fundo de pensão) que lesou a empresa e levou-a a leilão em agosto de 1995, sendo adquirida pelos "funcionários".

Este leilão não fica nada a dever ao leilão das teles, pois houve tanta maracutaia que as multinacionais não participaram do leilão e depois adquiriram as unidades que tinham interesses.

E o sindicato nada fez.

A política de terra arrasada leva a atual situação, pois as "empresas nacionais" fabricantes de vagões não tem estrutura para competir no mercado internacional e no entanto a Mafersa fazia vagões para o Japão e metrô para os Estados Unidos, mesmo com o custo Brasil provocado pelo governo federal.

CEMIG

Carta enviada ao Estado de Minas em 20 de fevereiro de 1999.

Fundo de Gaveta

Aproximadamente há dois anos atrás, empreiteiras da CEMIG colocaram uma capa preta em fios de alta tensão, que instalados a muitos anos atrás sem capa de proteção provocavam curtos circuitos em contato com galhoe de árvores.

Passados alguns meses o revestimento ou capa, por ser de péssima qualidade, começou a deteriorar caindo sobre os passeios, provocando apreensão aos transeuntes.

Agora constatamos que estão recomeçando a colocar outra vez a capa em cabos na Av. Francisco Sá.

Se não houver melhora do material utilizado (capa preta), com especificação correta, ensaios e testes quer por parte do fabricante, quer por parte da CEMIG para verificar se o material fornecido atende ao especificado conforme normas da ABNT e outras internacionais para intempéries, exposição ao sol, todo o investimento será jogado fora.

Não é possível que a vida útil deste material seja inferior a dois anos.

É necessário que a CEMIG teste e fiscalize a execução dos trabalhos das empreiteiras, bem como do material empregado, para evitar que seja refeito daqui a poucos meses, com onus para a população.

Ou será que é a população quem paga os custos da incompetência da CEMIG?


Em 13 de março de 1999 foi publicado no Estado de Minas

Alerta
O morador da rua Martim Francisco, Carlos Wagner da Silva Dias, faz um alerta à CEMIG.
Lembra que, há cerca de dois anos uma empreiteira da empresa encapou fios de alta tensão que não possuíam essa proteção e provocavam curtos circuitos na região.
No entanto, poucos meses depois, segundo afirma, as capas dos fios estragaram.
"Agora, estão começando a colocar capas novamente, nos cabos da avenida Francisco Sá", conta.
Mas, ressalta, "se o material continuar sendo de baixa qualidade, de nada vai adiantar.
Não é possível que a vida útil desse tipo de material seja de apenas dois anos.
É preciso que a CEMIG fiscalize para evitar mais esse ônus para a população"

quinta-feira, 17 de junho de 2010

LIXO E ADUBO

Publicado no Estado de Minas em 06 de agosto de 1981

Lixo e adubo

Dia 28 próximo passado foi publicado por este conceituado jornal notícia intitulada "SLU já está produzindo 150 toneladas de adubo por dia".

Verifica-se que a capacidade de produção em relação à materia-prima coletada diariamente não chega a 15%.

Não conheço a capacidade de produção dos dois fornos da SLU, porém acredito que as 150 toneladas diárias não são a capacidade máxima dos equipamentos.

Na mesma nota, o assessor de Estudos Econômicos da SLU informa que o composto será majorado à partir de 1º de agosto.

No início do mês, adquiri da SLU 5.800 Kg de adubo orgânico por Cr$ 9.181,40, pagando o carreto por fora.

Não é qualquer motorista de caminhão que concorda em levar este adubo em seu veículo.

O mesmo motorista, ao ver o preço cobrado pela SLU, ofereceu-me o mesmo caminhão de esterco de curral por Cr$ 6.000,00 incluído o carreto, portanto 65% do preço.

Na SLU existe uma infra-estrutura com balanças, pás-carregadeiras, correias transportadoras, que possibilitam um volume de carregamento diário muito grande.

Se a finalidade primordial é manter a cidade limpa, a transformação do lixo em adubo é apenas um dos meios de se desfazer dele com um fim mais nobre, atendendo também às necessidade do Departamento de Parques e Jardins.

O preço do adubo orgânico deveria ser o suficiente para cobrir as despesas de industrialização.

Além do adubo, existem outros subprodutos, tais como latas, vidros plásticos, alumínio... que são vendidos.

Quantas toneladas são vendidas díariamente, quantas são utilizadas pela própria Prefeitura (Parques e Jardins, Horto...), qual o custo da usina de Beneficiamento de Lixo (não vale computar o custo da matéria-prima, pois a população já paga as taxas de lixo), qual a arrecadação com as outras fontes de recursos ( papel velho, vidros, plásticos, latas...)

Acredito que o prefeito eng. Maurício Campos ainda não saiba dos preços exorbitantes cobrados pela SLU, pois se soubesse não permitiria o desvirtuamento das finalidades da Usina de Beneficiamento de Lixo.

SOJA

Publicado no Estado de Minas em 20 de abril de 2003.

Exige melhor aproveitamento

A soja - transgênica ou não - é um verdadeiro ouro branco, que não deve ser exportada.

Exportar soja "in natura" é jogar dinheiro fora, principalmente em um país ávido de capitais e com falta de trabalho para milhões de brasileiros.

Temos universidades e institutos em condições de desenvolver tecnologias de beneficiamento da soja para óleo comestível, produção de tintas, rações para animais, queijo, além de ser excelente alimento para os humanos.

A Fome Zero passa pelo desenvolvimento de tecnologias e aproveitamento dos recusos nacionais.

INDEFINIÇÃO

Publicado no Estado de Minas de 06 denovembro de 2003.

Transgênicos exigem solução

Não se justifica a demora na solução dos produtos transgênicos.

O Conselho de Informaçoes sobre biotecnologia dispões de agrônomos com PH.D em genética de melhoramentos e professores de fitotecnia em universidades públicas federais, que podem dar subsídios para liberar o plantio e a utilização da soja.

Contribui-se, desse jeito, para o programa Fome Zero, com a produção de leite, queijo(tofu), óleos, iogurte, tabletes de cereais, rações para animais, fazendo da soja "ouro branco".

O professor Aluízio Borém, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), afirma que é fundamental o estudo de impacto ambiental para cultivo da soja transgênica, acabando com a indefinição de se plantar ou não soja transgênica, gerando prejuízos para os agricultores, tanto os que plantam soja normal e têm que aplicar mais defensivos, têm menor produtividade e maiores custos, e os que plantam a transgênica ficam proibidos de vender seus produtos.

Uma situação que precisa ser resolvida.

ÔNIBUS

Publicado no Estado de Minas em 12 de dezembro de 2002

Ducha para evitar fumantes

Os ônibus intermunicipais são dotados de ar-condicionado, tendo as janelas bloqueadas, no entanto alguns usuários, que não respeitam a legislação que proibe fumo dentro de coletivos, teimam em fumar na toalete.

Para enfrentar isso, proponho que se vote uma lei federal que obriga os banheiros de ônibus a terem um dispositivo, que, ao menor sinal de fumaça, dispara uma ducha, a exemplo do equipamento antiincêndio em prédios.
Desta forma, depois de alguns banhos, os infratores talves se concientizem de que é preciso respeitar os colegas de viagem que não fumam.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

FGTS

Publicado no Estado de Minas em 15 de junho de 2001

Vistas grossa à irregularidade

O governo é conivente com as empresas que não recolhem o FGTS, pois não fiscaliza o depósito mensal da contribuição à Caixa Econômica Federal (CEF).

Essa fiscalização foi delegada ao próprio trabalhador, que não está preparado e nem dispõe de tempo para tal tarefa.

Algumas empresas, além de não recolherem o FGTS, usam do expediente de demitir funcionários para que eles recebam o seguro-desemprego, aceitando-os de volta como autônomos ou contratados por cooperativas.

Perde, então, o governo, por não ter arrecadação do FGTS, por pagar o seguro-desemprego e por não ter às mesmas contribuições ao INSS, pois o trabalhador sem carteira irá contribuir apenas sobre um salário mínimo.

Depois dirá o presidente que não sabia desta anormalidade, como fez com o problema energético...

Realmente estes problemas não são da alçada da Presidência, que está mais empenhada em prestar contas ao FMI e receber os títulos de honoris causa pelos grandes serviços prestados aos países em que é condecorado.

O Brasil não passa de um reles país de terceiro mundo povoado por neobobos e vagabundos que se aposentam com 30/35 anos de trabalho.

Acorda, Brasil, enquanto é tempo.

PRAGA DE QUEBRA-MOLAS

Publicado em 21 de junho de 1991

Praga de quebra-molas

Constatamos a proliferação exagerada e colocação indiscriminada de quebra-molas por toda a cidade e periferia.

Quebra-molas não é solução, é paliativo para povo sem educação e deveria ser utilizado em caos extremos.

A solução definitiva é a conscientização dos motoristas, é educação, coisa desprezada no País.

Por que asfaltar uma rua, avenida ou estrada se não se pode desenvolver maior velocidade quando se fizer necessário?

Quebra-molas impede o aumento de velocidade, inclusive de ambulâncias, bombeiros e radiopatrulhas, que muitas vezes têm necessidade vital de desenvolver maiores velocidades.

Basta uma estrada ser asfaltada para que o desenvovimento das cidades seja feito em volta dela e depois tome redutores de velocidade!

Não existem leis nem planejamento das cidades de modo a disciplinar a ocupação e uso dos solos, respeitando as margens das estradas.

A estrada que liga Belo Horizonte a Brumadinho é hoje um amontoado de quebra-molas que torna a viagem de duração maior do que quando era de terra.

MENORES PIVETES

Publicado no Estado de Minas em 04 de setembro de 1991

Menores pivetes

Dia 30 de agosto, às 17h, na Av. Olegário Maciel, junto ao campo de Lazer, uma turma de pivetes - aproximadamente 10 anos - abordou o ônibus 1203 - Gutierrez/Cachoeirinha, dependurando-se nas portas dianteira e traseira.

O trocador chamou a atenção dos meninos.

Os pivetes passaram a jogar marmitex com restos de comida no ônibus e mais não fizeram porque o sinal luminoso abriu e o ônibus seguiu em frente.

E ainda querem prender o digníssimo dr. Danilo Alves Costa, Juiz de Menores, que mandou recolher os menores abandonados na Capital, verificando quais tinham família, advertindo-as.

Prende-se o juiz e libertem os menores infratores, constroem-se casas com muros altos, grades nas janelas, alarmes e toda a parafernália procurando dar garantias de vida à população e libertem os marginais, os seqüestradores, e toda a corja de bandidos porque os "direitos humanos" têm que ser observados.

Direito humano somente vale para marginal. (...)

terça-feira, 15 de junho de 2010

CASO DE POLÍCIA

Publicado no Estado de Minas em 13 de março de 1991

Caso de polícia

No Caderno de Veículos, de 27 deste saiu um artigo sobre "POLÍCIA: UM CASO DE POLÍCIA", que trata do gravíssimo problema de caminhões basculantes que trafegam carregados de minério na região do viaduto da Mutuca sem lonas cobrindo a carga.

A Polícia Rodoviária Federal faz vistas grossa para estes carreteiros e atua multando todos os demais.

Constata-se que foi implantado um sistema de teleférico para eliminar este problema, porém a implantação deste sistema prejudica interesses.

Desta forma, procuram desviar a atenção da população para outros problemas alegando poluição visual, sonora e outras desculpas.

Em Contagem, região da Ressaca, convivemos durante anos com o barulho do teleférico da ITAÚ e nunca houve nenhum movimento ecológico em defesa do meio ambiente.

Deve-se ressaltar que o teleférico da ITAÚ percorria aproximadamente 40 km e o da MBR 4 km.

A diferença é que as regiões são distintas, enquanto a região afetada pelo teleférico da ITAÚ atingia operários, o outro atinge o vale da Mutuca de pessoal de grande poder aquisitivo.

Perdas materiais (quebras de pára-brisas), riscos de vida em virtude de acidentes ocasionados por minério das carretas sem lona vai continuar porque a impunidade comanda neste país.

CRISE FEITA PELO GOVERNO

Publicado na Revista Nacional de 23 de abril de 1994

Crise feita pelo Governo

O Governo é incoerente, irresponsável, não tem planos, programas e metas.

Senão, vejamos:
- o parque ferroviário brasileiro foi e continua sendo sucateado;
- diversas locomotivas, vagões, carros de passageiros e até metr^estão se perdendo por falta de manutenção, reparos e reformas;
- as empresas que faziam manutenção e construção de vagões, metr^e instalações ferroviárias ou fecharam ou estão em processo falimentar;
- o parque industrial especializado está ficando obsoleto;
- o pessoal especializado (engenheiros, técnicos e trabalhadores) está se deslocando para outras atividades;
- todo o acervo tecnológico de empresas como Cobrasma, Mafersa (das melhores do mundo em instalações), Santa matilde, Pidner, reico,FNV e outra está se perdendo.

Quando as estatais contratam reformas de composições, o governo federal não cumpre o cronograma de desembolso financeiro, onerando as fábricas que não faturam.

E o governo fica a fazer campanha de privatização, como se a culpa da ineficiência fosse da administração das empresas.

No dia em que o Governo estipular metas, planos e programas viáveis, factíveis e realmente cumprí-los, o País sairá da crise.

FGTS

Publicado no Estado de Minas em 09 de abril de 2001

Deixemos de ser neobobos

Muito se ouve sobre a reposição do FGTS, mas pouco se fala sobre quem ganhou.

Se perderam os trabalhadores, ganharam os bancos depositários das contas, usando estes recursos para conceder empréstimos com juros muitas vezes maiores do que a remuneração definida pelo governo para as contas do FGTS.

Ora, ao procurar solução para o impasse da reposição das perdas dos trabalhadores, o governo não pensa em onerar os bancos que contribuem com campanhas eleitorais e acobertam transferências financeiras para paraísos fiscais.

Mesmo os sindicatos são aliciados pelo governo com repasses do FAT para ministrar cursos aos filiados e outros agrados.

Todos somos coniventes diante deste despautério criado pelo poder federal e ficamos inertes, julgando que nada podemos fazer.

Temos que deixar de ser neobobos, como fomos rotulados...

O DESAFIO DA ÁRVORE

Publicado no Estado de Minas em 02 de julho de 1973

O desafio da árvore

Venho por meio desta, convidá-los para assistir ao acidente provocado pela queda de eucalipto de grande porte, no próximo mês de agosto (mês de ventos), aqui em Contagem.

A queda é prevista, os danos inamagináveis.

A burocracia impera nos órgãos públicos.

Estou há mais de 3 anos, tentando cortar um eucalipto de mais de 25 metros de altura, situado ao lado de um prédio de três andares, com rede de alta tensão sob os galhos, junto à rua na qual transitam alunos da Escola Estadual Boa Vista, e é itinerário do ônibus Jardim do Lago.

Consegui autorização do IEF (válida por 90 dias), a Cuco, o Corpo de Bombeiros, a Cemig, a Cerube foram acionados e nada resolveram.

Para plantar uma árvore nenhum órgão ajuda, autoriza e fiscaliza, porém para cortar é necessário pedir até para o Papa autorização.

A Cemig cortou os galhos do lado da rua e um funcionário tomou choque ficando por mais de mês afastado do serviço.

A Prefeitura mandou um batalhão de incompetentes que somente olhou para a árvore.

A Defesa Civil foi acionada e também nada resolveu, a Câmara Municipal intercedu junto à Prefeitura e também nada, a árvore continua crescendo e aumentando os riscos.

Espero que com a aproximação do mês de agosto, com aumento dos ventos, não venha a ocorrer uma nova Barraginha, e que, com a interferência do ESTADO DE MINAS este problema seja solucionado.

A comunidade do bairro Kennedy apreensivamente almeja o corte desta árvore.

MORDOMIA NAS ESTATAIS

Publicado no Estado de Minas em 28 de janeiro de 1994

Mordomia nas estatais

O Governo Federal tem tentado de todas as formas conter os salários nas estatais, cujos diretores, gerentes e apaniguados recebem vencimentos superiores a ministros.

Nem informações quanto a salários indiretos, mordomias e regalias são fornecidas ao Governo Federal.

Porém quando se trata de funcionários menos categorizados (caldeireiros, mecânicos, motoristas, soldadores), as diretorias fazem cumprir as orientações superiores.

Em 1973, uma estatal reduziu os salários de mais de 80 funcionários somente em Betim, e algumas centenas em outras unidades pelo País afora, somente para atender aos caprichos do novo diretor que queria aparecer.

Muitos podem estar espantados com o termo reduzir salários, uma vez que por lei não é possível redução salarial.

Mas é isto mesmo: houve redução salarial ao arrepio da lei.

Dois funcionários entraram na justiça e foram imediatamente demitidos.

A coação não ficou somente na demissão, os direitos trabalhistas ( férias, 13º salário, indenização por tempo anterior ao FGTS, AM com o código 01...) não foram pagos.

"Quer receber, retira a reclamação".

O remédio para os peões não serve para os diretores?

Com a palavra o Governo Federal que deve ter energia e demitir todos os que excedem, não cumprem e delapidam o patrimônio público.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

CHEGA DE TANTA MORDOMIA NO PLANALTO-MARAVILHA

Publicado no Diário da Tarde em 12 de fevereiro de 1994

Chega de tanta mordomia no Planalto-Maravilha

Aproveitando a onda moralizadora que se instalou no País com a cassação do presidente, deputados e agora com a CPI do Orçamento que deverá cassar outros deputados, senadores e governadores - venho por meio desta publicação apresentar sugestões:

Eliminar a responsabilidade do Governo Federal por fornecer moradia em Brasília para deputados federais e senadores.
Quem vai concorrer as eleições já saberá que não terá esta mordomia, que não mais se justifica.
Quando da criação de Brasília era necessário, pois tudo pertencia ao Governo e não havia moradias disponíveis na Capital.

Eliminar o fornecimento de passagens aéreas da cidade de origem para Brasília e vice-versa, para deputados federais e senadores.
Com isto, talves os dignos parlamentares permaneçam mais tempo no local de trabalho.

Idem para as passagens mensais de Brasília ao Rio de Janeiro.
Não há razões para tal mordomia.
O que é que um deputado federal do Ceará tem que fazer todo mês no Rio?

Cancelamento da lei nº 7087 de 29/12/82 que criou privilégios para os parlamentares, possibilitando-lhes a aposentadoria com apenas 8 (oito) anos de contribuição previdenciária.
Esta lei é imoral, espúria, aética, e fere a Constituição Federal em seu artigo 5º, inciso I.

Conto com o apoio da Revista Nacional para que estas idéias cheguem à Presidencia da República, ao Ministro da Fazenda e ao povo brasileiro...

INDIO PARA PRESIDENTE

Publicado no estado de Minas em 21 de setembro de 1994

Indio para presidente

O governo interfere no acordo entre metalurgicos do ABC e montadoras, mesmo não havendo repasse de preços.

O governo é contra o consumo, alegando que haverá pressão inflacionária.

O governo concede "aumento" no salário mínimo de aposentados de um salário, porém não estende a medida para todos aposentados como prescreve a Constituição.

O governo, na pessoa do ministro da Fazenda, ironiza ao dizer que os metalúrgicos não necessitam de reposição salarial, pois "ganham" muito bem.

O governo edita, por diversas vezes medidas provisórias definindo as mensalidades escolares e estas medidas são anuladas em estâncias superiores.

Com tanto desgoverno, talves o mais indicado fosse eleger para presidente quem não necessita de dinheiro, de produção em escala, de salário, de transporte, de INSS, de escola e de muitos outros benefícios do mundo moderno.

Que tal um indio para presidente?

Sendo esta a mentalidade dos técnicos e governantes do País daqui a pouco seremos uma grande nação indígena.

Com este festival de besteiras que assola os ministérios não é preciso ter medo de um torneiro.

OSIRIS

Publicado no Diário da tarde em 23 de setembro de 1994

Osiris

O leitor Carlos Wagner da Silva Dias, da rua Martim Francisco, em documento dirigido a esta coluna, diz que "o fato do sr. Osiris aceitar trabalhar para a prefeitura não significa que o mesmo seja petista".

Defende a sua contratação e diz que o brasileiro é por natureza, por malandragem e talves por necessidade, sonegador de imposto, desde a época do Brasil colônia, quando surgiram os santinhos de pau oco, para ocultar ouro e gemas do governo português.

PODANDO ÀS CEGAS

Publicado no Estado de Minas em 18 de outubro de 1994

Podando às cegas

Parece que o pessoal que faz os cortes dos galhos das árvores em Belo Horizonte é cego.

Não disse poda, pois podar é ciência que exige conhecimento e técnica, o que não existe nestes cortes.

Como prova de minha assertiva, convido a reportagem a visitar a árvore da rua Antônio de Albuquerque com Espírito Santo do lado esquerdo.

Encontra-se totalmente tomada de erva de passarinho, que provocará sua morte dentro de algum tempo.

No meio deste quarteirão, constata-se a passagem dos "artistas a serviço da poda", com a existência de um tronco sem nenhum galho e folhas, o que demonstra a técnica destes funcionários.

Acredito que com a publicação desta, o remédio para a pobre árvore logo será ministrado, pois muita coisa somente anda com um empurrão do jornal dos mineiros.

APOSENTADOS DE VOLTA

Publicado no Estado de Minas em 23 de novembro de 1994

Aposentados de volta

Lemos a notícia "Servidos aposentado terá de optar", noticiando que o STF decidiu que o servidor público aposentado que retornar ao serviço público tem que optar entre o salário da aposentadoria e o da ativa.

É uma aberração na interpretação da Constituição.

O artigo 37 da Seção I, do Capítulo VII - Da Administração Pública, em seu parágrafo XVI estabelece - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários:

a) a de dois cargos de professor;

b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

c) a de dois cargos privativos de médico;

Tratando-se de aposentado não existe a possibilidade de incompatibilidade de horários.

Se o aposentado volta a trabalhar é porque o benefício pago pelo INSS é insuficiente para a sobrevivência.

Os ministros do STF não estão ao par dos valores concedidos aos aposentados, ou julgam que estes valores são iguais aos concedidos aos ministros que se aposentam.

Nenhum aposentado gostaria de retornar ao trabalho, como no caso do sr. Bruno de Souza Galvão, que mediante concurso consegue novo emprego de professor na rede estadual de São Paulo.

Dar aulas, corrigir provas, suportar alunos, não é tarefa fácil.

Será que este parecer será adotado para governadores, deputados, senadores, ministros e até presidente que recebem aposentadorias especiais (quanto ao tempo) e mais de uma, além de salários em estatais como membros de conselhos de administração.

Que os digníssimos ministros pensem melhor no assunto e revejam o parecer.

DISPARATE

Publicado no Estado de Minas em 22 de dezembro de 1994

Disparate

Fiquei estupefato com a notícia publicada neste jornal, referente ao projeto de lei que vai beneficiar todos os taxistas de Belo Horizonte.

Trata-se de projeto que concede benefícios (Prefeitura seria obrigada a adquirir veículos que ficariam como sobressalentes, para uso do taxista cujo veículo estivesse impossibilitado de circular por problemas mecânicos) a uma classe em detrimento de todos os contribuintes.

Este projeto já cimpriu sua finalidade demagógica que foi angariar votos para a eleição passada.

Um absurdo, uma aberração que não encontra amparo legal, que cria privilégios, que não estabelece a equidade de direitos e deveres.

Os donos de empresas de ônibus também terão os mesmos direitos, e por que os dentistas quando têm seus gabinetes dentários danificados, e os panificadores quando têm seus fornos queimados, e todos os profissionais liberais que tem equipamentos e prestam serviços à população também não poderiam questionar na justiça os mesmos direitos, obrigando a Prefeitura a ter sobressalentes de tudo?

MARACUTAIAS

Publicado no Estado de Minas em 18 de setembro de 1995

Maracutaias

Temos acompanhado pela imprensa a greve branca efetuadas pelos vereadores de Belo Horioznte, que se recusam a trabalhar, uma vez que a Câmara não está cumprindo a lei ao efetuar-lhes o pagamento de 75% do salário fixo dos deputados estaduais, sem as maracutaias de jetons, auxílio moradia, gasolina, e outras mordomias injustificáveis.

Existem leis e leis.

Muitas delas foram elaboradas pelos próprios interessados, ao arrepio da norma jurídica, portanto mesmo sendo leis, deveriam ser banidas, revogadas, cassadas e enterradas.

Como exemplo, lembro o decreto presidencial criado por José Sarney, que favoreceu todos os ex-presidentes, inclusive ele, com seguranças, carro e motorista.

Tem cabimento a PM manter dia e noite um sentinela na porta da casa do ex-governador Hélio Garcia, se ele nem está em BH?

Será que a segurança é efetuada em todas as residências e na fazenda do mesmo?

Que os vereadores tratem de fiscalizar e melhorar as condições de vida da cidade.

O salário deles já é muito alto para o tanto que "produzem".

domingo, 13 de junho de 2010

PROVOCAÇÃO

Publicado no Estado de Minas em 10 de abril de 1995.

Provocação

A administração do Ministério da Previdência e Assistência Social que deveria priorizar o atendimento das necessidades e reclamos da população tem procurado de todas as formas ludibriá-la.

Em abril de 1994 o salário mínimo era R$ 64,00 e o benefício dos aposentados era atrelado ao mínimo.

Em maio, o governo aumentou o mínimo para R$ 70,00, porém desrespeitando a Constituição, não elevou o salário-contribuição.

Desta forma, deixou de arrecadar de todos os trabalhadores da ativa os 9,37% do aumento do salário mínimo. E por via de consequência os aposentados e pensionistas foram lesados.

Outra "malandragem" constitui em definir o teto máximo do benefício que corretamente deveria ser R$ 640,00 (10 mínimos), porém descontam 9% para o INSS e o teto passa para R$ 582,40.

Em abril passado, o presidente Itamar Franco isentou o aposentado que volta a trabalhar, de contribuir para o INSS, já que não há razão para tal (não aposentará novamente e nem terá a assistência médica melhorada); o atual governo na volúpia do dinheiro pretende acabar com este benefício. (...)

Até quando o governo provocará os aposentados e pensionistas?

FONE-TÁXI

Publicado no Estado de Minas em 18 de maio de 1995.

Fone-Táxi

Num fim de tarde, às 18h15m na Av. Francisco Sá com Rua Ludgero Dolabela, escutamos o telefone 197 - fone-táxi, tocar desbragadamente e nenhum dos três motoristas alí estacionados se preocupa em atendê-lo.

O serviço de fone-táxi foi criado para melhor atender á população e facilitar a vida e melhorar a remuneração dos taxistas que não necessitam ficar rodando à procura de passageiros.

Este serviço é gratuito para os taxistas, mas é pago pela população na forma de impostos.

Fica aqui meu protesto e repúdio à atitude de alguns maus profissionais que operam táxis na grande BH, que não têm compromissos para com a população e que somente querem a manutenção de seus interesses, como a isenção de impostos na aquisição de veículos novos e até a implementação do carro reserva, com ônus para a população.

FÁBRICA DE ÔNIBUS

Publicado no Estado de Minas em 16 de julho de 1995.

Fábrica de ônibus

Noticia-se a implantação de fábrica de ônibus da Volkswagen em Resende, no Rio de Janeiro.

O presidemte da empresa informa que a fabricação será iniciada em outubro deste ano, iniciando-se com a fabricação de ônibus e não caminhões, como era a meta da empresa.

A Mafersa esté em sérias dificuldades financeiras desde a fajuta privatização no governo Collor.

Interesses escusos estão levando-a à falência.

A Mafersa tem a receber de empresas do governo mas não cumprem os compromissos levando a empresa à bancarrota.

O governo mineiro não pode ficar alheio a esta situação.

PERIGO DA RECESSÃO

Publicado no Estado de Minas em 17 de agosto de 1995.

Perigo da recessão

O governo escolheu a recessão para ajustar a economia brasileira e debelar a inflação.

Péssima escolha.

A inflação cederá momentaneamente, mas a recessão arrebentará com a nossa já debilitada economia e empobrecerá ainda mais nosso povo.

Todos os dias, conhecemos notícias de novas demissões, levando ao desespero inúmeras famílias de trabalhadores.

ÁGUA DAS CHUVAS

Publicado no Estado de Minas em 09 de janeiro de 1996.

Água das chuvas

Agora, com o período chuvoso constatamos, principalmente no centro das cidades, marquises com buzinotes (calhas) que despejam toda água de chuva em cima dos transeuntes.

É necessário que seja disciplinada pela prefeitura a condução da água de chuva por tubulação até o meio fio, de modo que as pessoas não sejam prejudicadas.

EDITORIAL E COPASA

Publicado no Diário da Tarde em 26 de abril de 1997.

Editorial e Copasa

Excelente o editorial "Custo Brasil persegue os salários", publicado no 21 de abril.

A quebra do sistema previdenciário está intimamente ligada ao projeto neoliberal, que entrega o País aos interesses internacionais.

Porque os grandes grupos estão instalando-se no País, se o custo Brasil é tão grande?

É que os salários não têm o peso que nossos governantes querem nos impingir.

E por falar em custo Brasil, a Copasa tem feito propaganda para evitar o desperdício de água, porém não se preocupa com a responsabilidade dela em evitar perdas por vazamentos, ocasionados pela má qualidade do material empregado e por falta de qualidade das empreiteiras, que não são fiscalizadas.

Dessa forma, temos, no bairro Kennedy, vazamentos generalizados em diversas ruas.

Na rua Chile, entre Presidente Getúlio Vargas e México, as manilhas da rede de esgoto (instaladas em época de eleição, no ano passado) já estão entupidas pela segunda vez.
A menos de um mês foram trocadas, em aproximadamente 20 metros, todas as manilhas que estavam entupidas.

E, o mais grave, todo o esgoto da região é jogado nos córregos João Gomes e Bitácula (Ceasa), que vão para a barragem da Pampulha.

CIDADES E RODOVIAS

Publicado no Estado de Minas em 07 de setembro de 1997.

Cidades e Rodovias

Quando da implantação da BR 381 - Rodovia Fernão Dias, há 40 anos, houve a preocupação de não passar dentro de nenhuma cidade.

No entanto, por falta de leis e de vigilância dos vereadores, as cidades cresceram em redor da estrada.

Agora com a duplicação, mesmo a passo de tartaruga, as populações já estão a reclamar dos acidentes, da velocidade dos veículos, da poluição, do barulho e de outros problemas.

A população de Carmópolis, por exemplo, deseja redutores de velocidade, o que uma aberração.

O erro de prefeitos e vereadores, e mesmo do governo federal que não teve visão do futuro, torna a situação da rodovia calamitosa.

Muitas vidas serão perdidas pela inércia, pela fantasia de vereadores que acreditam que com a construção de passarelas não haverá acidentes.

É preciso legislar, é urgente criar mecanismos em defesa das comunidades, portanto que dêem trato às cabeças para solucionar e minimizar estes problemas.

O QUE SERÁ, QUE SERÁ ?

Publicado na Gazeta de Varginha em 22 de agosto de 1997.

O que será, que será?

Recebi esta semana uma carta, a qual, faço questão de divulgar na integra. A mensagem vem em forma de editorial, onde meu leitor faz sua análise de uma situação que vocês verão a seguir.
Vejam abaixo, a opinião crítica de Carlos Wagner da Silva Dias e formem a de vocês a respeito:

Varginha acaba com o Distrito Industrial para pequenas e médias empresas e implanta casas populares para apanhadores de café.

Indústria é em Pouso Alegre; Varginha só tem "bóia fria". Em defesa dos Barões do Café.

Parece que ninguém leu "A vida nas cidades" de Luiza Nagib Eluf.

" O preço de uma cidade habitável é a eterna vigilância".

O Sr.Prefeito enviou oficio à Câmara Municipal pedindo a descaracterização da área que estava destinada à implantação de micro e pequenas empresas, de modo a criar um conjunto de casas populares.

Até ai tudo bem; porém, tinha que ser aprovado aquele dia, 18/8, pois no dia 19/08, teria que assinar com a CEF o empréstimo de 6 milhões de reais para a implantação do referido loteamento.

Será que o Sr. Prefeito não teve tempo de consultar a Câmara com antecedência, de modo que o projeto fosse melhor analisado, ou não passou de má fé, de coação aos edis?

Isto está parecendo a técnica utilizada no leilão do Credireal.

Porque o trabalhador tem que morar longe, em lotes de 160 m2?

Não existe um Plano Diretor, uma lei de Ocupação e Uso do Solo, definindo que o mínimo seria 200 m2?

Será que o emprestimo de 6 milhões de reais é suficiente?
Ou seria excessivo?
Será que a Câmara seria tão eficiente em fiscalizar a correta aplicação destes recursos, quanto foi ágil em aprovar a solicitação do prefeito?
Aquele local é o mais adequado para a implantação do conjunto habitacional?
A topografia é adequada?
A implantação da infra-estrutura como ruas (com passeios largos?), água, esgoto, escolas, posto médico, áreas verdes, áreas de laser, posto policial, tratamento de esgoto, transporte coletivo, foram analisados e quantificados?

Espero que os senhores vereadores fiquem atentos à correta aplicação das verbas, para que no futuro não sejam acusados de coniventes e omissos, já que são manipulados pelas mãos do Executivo.

Que não se repita em Varginha o caso das casas de Barbacena, que botou a perder uma eleição praticamente ganha no 1º turno por um candidato a governador, que se locupletou com aquelas casas.

Tái uma questão de suma importância a ser analisada. Agora é com vocês, caros leitores. Tirem sua opinião.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

RUA DE LAZER

Publicado no Estado de Minas em 12 de fevereiro de 1996.

Rua de lazer

A demagogia, a falta de critérios e bom senso imperam aqui em Contagem.

Um vereador instala todos os domingos uma rua de lazer em plena Avenida das América, no bairro Kennedy, que é principal do bairro, servindo de ligação de toda a região da Ressaca com a BR-040 e com a Ceasa.

Para piorar a situação a ponte que interliga o Laguna com o Ceasa encontra-se interditada.

Ao lado da igreja existe uma área que poderia ser utilizada como rua de lazer, basta que o nobre vereador tenha pelo menos uma vez o bom senso de procurar o proprietário daquele imóvel para autorizar a rua de lazer naquele local.

Se não for possível basta deslocar a rua de lazer para qualquer uma das ruas adjacentes ( Rua marechal Humberto de Alencar Castelo Branco ou Rua Alan Kardec ou Rua Jorge Pedro Noman) que não tem trafego pesado e nem linhas de ônibus como na Avenida das Américas.

NEM NAVIOS PARA VER

Publicado no Estado de Minas em 26 de fevereiro de 1998.

Nem navios para ver

Encontra-se no Congresso, proposta para a reforma da CLT- Consolidação das Leis do Trabalho, visando livrar de encargos sociais as empresas que contratem mão-de-obra por prazo certo.

As alegações para as modificações são a redução do desemprego.

O desemprego, aliado à falta de amparo social, criará piores condições ao trabalhador, que já está sendo espoliado com as modificações criadas pelo governo FHC, que tudo faz em defesa dos interesses de banqueiros e empresas multinacionais, delapidando o patrimônio nacional "privatizando" empresas e dando benefícios sem similares a indústria nacional.

Porque é possível dar incentivos e até participar do capital de montadoras e não foi possível amparar a Gurgel, que era só nacional?

As multinacionais têm compromisso com o lucro, não se instalam para atendimento social, e quando o lucro cessa vão para outros países onde as oportunidades são favoráveis.

Os trabalhadores é que se danem.

Temos exemplos recentes na grande BH, como a Krupp e a Terex, que fecharam e os trabalhadores ficaram a ver navios (nem isto porque não temos mar).

NADA DE CONCRETO

Publicado no Estado de Minas em 21 de março de 1998

Nada de concreto

Parece que os engenheiros responsáveis pela construção do Edifício Palace II, no Rio, nunca tiveram conhecimento de corrosão galvânica em estruturas de concreto.

A utilização de areia com presença de sais, normalmente cloretos, e de água salobra proporcionam condições de corrosão, resultando num volume de até 10 vezes superior ao volume ocupado pelo material original (barras de aço), criando pressões superiores a 152,95 kgf/cm2 na interface entre o concreto e o aço, provocando o fissuramento do concreto, com consequente aumento de penetração do ar, umidade, sal e outros agentes corrosivos, acelerando ainda mais o processo de corrosão.

O sr. Sérgio Naya deve ser cassado porque como deputado nada apresentou de "concreto", e também cassado pelo CREA, porque o concreto utilizado em suas obra não observaram os requisitos da ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland.

Não adianta tentar reforçar as colunas do Palace I, pois elas estão funcionando como pilhas, e talves nem com a inclusão de proteção catódica a segurança será obtida.

ITAMAR NO SENADO

Publicado no Estado de Minas em 21 de abril de 1998

Itamar no senado

O ex-presidente Itamar Franco foi menosprezado na convenção do PMDB em Brasília, sob o patrocinio e interesses da autoridade maior do País.


A outra opção falada seria a candidatura ao governo de Minas, porém na convenção estadual a derrota seria maior ainda, pois os convencionais já foram "comprados" e estão comprometidos com o prefeito de Contagem.

Não deverão ocorrer aquelas cenas de Brasília, porém o escore será mais humilhante.

A solução correta é a candidatura ao Senado, pois ali Itamar terá condições de prestar relevantes serviços a Minas e ao País, impedindo que FHC continue manobrando o Congresso para satisfação de seus interesses em detrimento do País.

Com a candidatura de Itamar ao Senado impediríamos que o outro oportunista, que não sai de cima do muro, e ex-governador, seja eleito senador e contribua com FHC.

BUROCRACIA

Publicado no Estado de Minas em 28 de julho de 1993

Burocracia

Venho por meio desta denunciar mais uma aberração do serviço público, neste caso o Detran.

Compareci ao Benge daquele órgão para efetuar o pagamento de Multa da Infração à Legislação de Trânsito, em meu nome, com pagamento com meu cheque, do Posto de Serviço de onde trabalho, que é em Contagem.

O funcionário do banco informou que somente recebem cheques do interessado (era meu) e que o banco seja em Belo Horizonte (era Contagem), e que esta exigência é do Detran.

Um cartaz na parede informa que somente aceitam cheques da Capital e cheques do interessado.

Se o recebimento é efetuado pelo banco, compete a ele "decidir" pelos recebimentos, respeitando as orientações do poder maior que é o Banco Central.

Se realmente o Bemge está acatando orientação do Detran, trata-se de ingerência daquele órgão.

Não bastando a burocracia estabelecida para si próprio, ainda querem bagunçar com os outros.

E nem começou a cobrança do CPMF.

ENGARRAFAMENTO

Publicado no Estado de Minas em 14 de julho de 1996.

Engarrafamento

Constantemente há engarrafamentos na avenida Amazonas na perna do trevo do Anel Rodoviário no sentido Contagem-Belo Horizonte.

Isto acontece em virtude da pista em aclive, que obriga a redução da velocidade dos caminhões e carretas.

A pista é estreita e não comporta mais do que dois veículos lado a lado.

É urgente que seja aberta outra pista para facilitar o escoamento de veículos.
Esta obra é simples, não exige desapropriações e tem custo muito baixo, pois a pista não deve atingir mais do que 100 metros de comprimento.

Que o DER/DNER tomem vergonha e solucionem este problema que aflige toda a comunidade.



Solução

O DER/DNER executaram a obra alguns tempo depois da publicação da carta.

EMBROMAÇÃO BARATA

Publicado na Gazeta de Varginha em 18 de julho de 1997.

Embromação barata

Um de meus ilustres leitores me enviou uma carta, da qual não irei tecer comentários, pois ele foi muito "Leo" ao narrar um fato da city. Confira abaixo:

Prezado felino, a Administração de Varginha não tem na Câmara Municipal oposição. Os vereadores fazem tudo o que seu mestre mandar.

Agora, a prefeitura está encalacrada com o projeto de ampliação da Avenida Celina Otoni, que foi aprovada pela Câmara no ano passado.

O Sr. Prefeito no mês passado, solicitou a Câmara parecer sobre este projeto.

O que já estava aprovado voltou a ser aprovado, pois trata-se de empréstimo do BIRD ou Banco Mundial ao projeto SOMA, para as obras de Saneamento Básico, não podendo ser desviada para nenhuma outra obra diferente.

A rádio Vanguarda de Varginha está fazendo uma enquete sobre "qual" obra deveria ser executada - A Avenida Celina Otoni ou a rotatória para Elói Mendes ou outra obra.


Trata-se de demagogia barata, de enganação à população de Varginha, do maior embuste do ano, pois ou a prefeitura faz esta obra (com verba do BIRD/Banco Mundial) ou não faz nenhuma.

Acontece, que a prefeitura está quebrada e não tem os recursos necessários para a contrapartida ao financiamento, que também tem sua parcela do estado (que também não tem recursos).

Portanto, a prefeitura não tem como participar desta obra, que já tem a empreiteira definida, e fica protelando e procurando desculpa para não executá-la.

Nada tenho a ver com este empreendimento, não sou municipe e em dezembro retorno definitivamente à Belo Horizonte.

Atenciosamente,

Jogada

Publicado no Estado de Minas em 08 de agosto de 1998

Jogada

O governo FHC, numa jogada magistral, conseguiu demover a candidatura ao governo de Minas pelo PMDB, do ex-prefeito de Contagem, de modo a permitir que Itamar Franco seja candidato das "oposições" ao governo Eduardo Azeredo e FHC.

Na convenção do PMDB, o trator de Contagem jamais perderia a indicação de seu nome, pois há mais de 2 anos estava convencendo os convencionais quanto às "vantagens" de apoiá-lo.

O que não foi falado é que a desistência teve como custo a garantia da presidência da Agência Nacional dos Transportes, a ser criada no segundo mandato de FHC.

Para ganhar uma eleição FHC, entrega as chaves do cofre para alguém que tem a sua reputação manchada na área das finanças ( se bem que nunca comprovada; no Brasil somente vai para a cadeia ladrão de galinha).

SÓ PREJUIZOS

Publicado no Estado de Minas em 27 de maio de 1998.

Só prejuízos

Inepto é o governo que altera as leis ao seu bel prazer, mesmo com prejuízos para o próprio governo, como:

- alterou o teto de 20 salários mínimos de contribuição para a aposentadoria para 10 salários, lesando todos os que contribuíram entre 11 e 20;

- alterou o teto de 10 salários mínimos para 10 salários contribuição, sendo que o governo estipulou o saláriocontribuição menor do que o salário mínimo (deixou de arrecadar);

- a análise das 36 últimas contribuições para o INSS prejudica os trabalhadores que ao perderem o emprego, tiveram que reduzir a contribuição para não perder todos os anos trabalhados;

- o INSS não mantém o valor da aposentadoria em percentuais relativo ao cálculo da aposentadoria, sendo que os valores vão caindo com o passar dos anos (quem aposentou com o teto, após alguns anos não recebe nem 7 salários contribuição);

- ao efetuar o cálculo da aposentadoria, o INSS abate no valor 8% como contribuição ao INSS.

MORDOMIAS

Publicado no Estado de Minas em 14 de julho de 1998.

Mordomias

O governo federal diz que são necessárias reformas na Administração, mas não muda aquilo que está seu alcance. como por exemplo, as despesas em Brasília com moradia para deputados e senadores.

Quando da inauguração de Brasília era necessário que se fornecesse habitação e passagens para os parlamentares, eleitos para desempenharem suas funções no Rio.

O governo federal errou em não definir o prazo para que este benefício fosse findo.

Atualmente é inconcebível que se continue pagando estas mordomias.

Quem quises trabalhar em Brasília que paque o aluguel e as passagens.

Talves desta forma a assiduidade seja maior.

Se o presidente pode por uma Medida Provisória determinar que os ex-presidentes têm direito a carro com motorista e segurança (criando despesas), porque não pode cancelar mordomias?

EDUCAÇÃO

Publicado no Estado de Minas de 09 de março de 1999

Educação

Na edição do dia 26 de fevereiro passado, lemos um comentário de que "testes aplicados em todo o País mostram que os alunos de Minas estão à frente dos demais Estado".

Tal comentário não refuta aalegação de que o conhecimento dos alunos em Minas é incompatível com o período escolar que estão cursando.

A meta deve ser a melhoria do ensino, e não a comparação com outros inferiores.

Resultado da avaliação dos alunos da 8º série do Estado de Minas Gerais, publicado por um jornal de São Paulo, mostra que, em Português, eles não foram classificados entre os oito primeiros Estados do País.

Portanto, de parabéns está o Governo de Minas gearis em acabar com a promoção de alunos sem prestar exames finais, obrigando a repetência para quem não está apto à promoção

Real

Publicado no Diário da Tarde em 11 de março de 1999.

Real

Quando da criação do real, a URD valia NCR$ 2,70 e o governo estipulou o valor do dólar em R$ 0,84, portanto houve uma valorização da nova moeda em 3,21%.

Porém, não havia nem houve nenhuma medida complementar para fazer com que o real tivesse lastro, quer com maiores exportações, quer com políticas desenvolmentistas para incrementar a produção nacional.

Não adianta a equipe econômica querer que o dólar fique em um patamar de R$ 1,50 a R$ 1,70, pois a situação atual do País é muito pior do que a situação quando da criação do real.

Hoje, a indústria, o comércio e a agricultura estão quebrados, descapitalizados, sem crédito e sem estímulo, pois o governo não tem projetos, metas e definições, para que haja investimentos na produção.

Até o final do ano, o dólar estará em torno de R$ 3,00 quer queira ou não a equipe econômica.

O FMI somente coloca dinheiro no País se forem seguidas as suas determinações, cujo objetivo maior é a tomada de empresas (privatização) como o Banco do Brasil, a caixa Econômica, as produtoras de energia e, principalmente, a Petrobra, que é o objetivo maior, pois detém tecnologia que nenhum país do mundo tem, como é o caso da extração de petróleo em águas profundas.

Empresa abusa da via pública

Publicado no Estado de Minas em 30 de abril de 2002.

Via Pública

Uma empresa está ocupando parte da rua Zezé Camargo, próximo à esquina com a avenida Cardeal Eugênio Paccelli, no bairro Industrial, em Contagem, colocando grades e portões.

Isso tem impedido a passagem de pedestres e veículos para a rua 22.

Até a linha de ônibus suplementar 80, que fazia ponto naquela rua, sofreu alteração devido a esse abuso.

Por onde anda a fiscalização da Prefeitura de Contagem, que permite que ocupem, impunemente, o espaço das vias públicas?


Resposta:

Publicado no Estado de Minas de 22 de maio de 2002.

Secretaria de Comunicação Social

"Em resposta à nota intitulada Empresa abusa de via pública, publicada na coluna Zoom, na edição do dia 30 de abril, em que o leitor reclama do fechamento da rua Zezé Camargo, próximo à avenida Cardeal Eugênio Paccelli, na Cidade Industrial, a Secretaria Municipal de Obras Públicas de Contagem esclarece que se trata de uma área de final de rua que dá acesso apenas às empresas Belgo Bekaert Arames e Polhig-Heckel do Brasil.

A Belgo foi autorizada pela prefeitura, em regime de comodato, a colocar portões e monitorar a segurança, já que, segundo a empresa, o local vinha sendo utilizado para uso e venda de drogas e para prostituição.

A rua sem saída serve apenas de comunicação entre as instalações da Belgo, de um lado, e o seu depósito, do outro lado da rua.

Não houve qualquer prejuízo para a população, já que a área serve apenas de acesso às empresas.

Quanto à linha Suplementar 80, gerenciada pela BHTrans, a Transcon informa que os ônibus não tinham ponto no local.

Apenas utilizavam o espaço para fazer retorno, mas modificaram seu trajeto."

RODOVIÁRIA

Publicado no Estado de Minas em 17 de julho de 2002.

Taxistas que furam a fila

Tenho chegado de madrugada à rodoviária e, ao descer do ônibus, sou assediado por taxistas que não enfrentam a fila e oferecem seu serviço aos que chegam à capital.

Não se vêem policiais, nem funcionários para impedir essa prática, que prejudica os próprios taxistas que enfrentam a fila.

Se nos aeroportos a fiscalização não permite os fura-filas, por que a regalia para os que transgridem as normas na rodoviária?

ÁLCOOL

Publicado no Estado de Minas em 20 de agosto de 2002.

Agora só em Gel é demais

Procurei adquir álcool em supermercado, como normalmente fazia, mas fui informado de que não podiam mais vender o produto.

Procurei nas farmácias, sendo informado que o produto havia sido recolhido e que agora só é fornecido na forma de gel.

O que está acontecendo?

Por que até agora não houve, seja por parte do governo ou do Movimento das Donas de Casa, esclarecimento sobre o impedimento de se fornecer o álcool como antes?


O governo e os fabricantes tomam suas decisões e o povo não é informado de nada.

MORDOMIA

Publicado em 29 de outubro de 2002.

A oposição está cega?

Ao ler o Estado de Minas de 25/10, deparei com a notícia "regras da transição já foram definidas", informando que FHC, por meio de medida provisória, criou 50 cargos para o governo de transição.

A medida inclui a mordomia que vem do tempo do Sarney, que institui segurança e motoristas para ex-presidentes, acrescentando mais dois assessores com salários de R$ 6,3 mil.

Portanto, os ex-presidentes passam a dispor de oito serviçais por conta da União, além de dois carros - um em Brasília e outro no estado de origem.

A oposição está cega ou foi cooptada?

ÔNIBUS INTERMUNICIPAL

Publicado no Estado de Minas em 12 de dezembro de 2002.

Ônibus

Os ônibus intermunicipais são dotados de ar-condicionado, tendo as janelas bloqueadas, no entanto alguns usuários, que não respeitam a legislação que proíbe fumo dentro de coletivos, teimam em fumar na toalete.

Para enfrentar isso, proponho que se vote uma lei federal que obriga os banheiros de ônibus a terem um dispositivo, que, ao menor sinal de fumaça, dispara uma ducha, a exemplo do equipamento antiincêndio em prédios.

Dessa forma, depois de alguns banhos, os infratores talvez se concientizem de que é preciso respeitar os colegas de viagem que não fumam.

FERROVIA

Publicado no estado de Minas em 09 de março de 2003

Falta uma explicação

Tomando conhecimento (Estado de Minas de 01.3) do acidente na BR-040 (uma carreta despencou sobre os trilhos da linha férrea e duas horas depois houve nova colisão, quando um trem da empresa MRS Logística se chocou contra o veículo acidentado que estava sobre a linha),
ficamos sabendo que os dois choques abalaram os pilares do viaduto, danificando a estrutura do leito.

Indago: o que estavam fazendo os zelosos funcionários da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que conhecem o local e sabem que a ferrovia não está desativada?

Com duas horas de antecedência, a ferrovia poderia ter sido informada do acidente e assim suspender a movimentação de composições naquela linha.

O que houve?

CONTRIBUIÇÕES

Publicado no Estado de Minas em 30 de abril de 2003.

Aposentados pagam a conta

É injustificável o aposentado voltar a contribuir para a Previdência, pois qualquer aposentado, ao longo dos últimos 30 anos, já foi e continua sendo esbulhado pelos governos.

O teto antigo era de 20 salários mínimos, mas o governo alterou autoritariamente para 10 salários mínimos.

A Constituição de 1988 alterou o salário mínimo para tempo de contribuição (TC), sendo que este tem valores menores.

Todos os anos, ao corrigir o SM, o governo corrige o TC com valores inferiores ao SM.

O INSS calcula o valor da aposentadoria pela média das últimas 36 contribuições, independentemente de termos contribuído com até 20 salários mínimos; ao calcular a aposentadoria, o governo desconta 8% do valor a ser pago (seria a contribuição mensal do aposentado).

O governo não cobra das empresas que devem ao sistema previdenciário e sempre concede descontos para quem propõe pagar os atrasados.

Já que falam em direitos adquiridos, quem vai pagar os direitos dos aposentados que contribuíram com até 20 SM?

Se o INSS cumprisse o que foi acordado, a situação não estaria desta forma, pois muitos que não contribuíram recebem polpudos proventos.

CONTRIBUIÇÕES

Publicado no Estado de Minas em 20 de maio de 2003

Legislação ditas as novas regras

É necessário que todas as empresas que não recolhem as contribuições sejam consideradas como fiéis depositárias do governo.

Não recolhendo aos cofres da União, no prazo estipulado, sejam processadas por apropriação indébita, devendo seus diretores serem executados sumariamente, com prisão, re tendo seus bens levados a leilão judicial, sem mais delonga.

Como a justiça brasileira é lenta, advogados bloqueiam o processo beneficiando os desonenstos, que usam e abusam dos dispositivos legais para protelar a sentença.

Há que se cumprir a Medida Provisória 83 (13.12.02) e a Instrução Normativa 87 (27.3.02).

terça-feira, 8 de junho de 2010

VAGÕES

Publicado no Estado de Minas em 11 de julho de 2003

Manutenção defeituosa

Tudo indica que o vazamento de quatro vagões-tanque (cada um com 60 mil litros de óleo diesel), em Betim (MG), ocorreu pelas válvulas de alívio que são colocadas no domo - espaço de forma arredondada da parte superior da câmara de vapor de uma caldeira - dos carros.

A função das válvulas é aliviar a pressão que surge com a expansão dos gases dos produtos claros de petróleo.
A norma AAR determina as caracteristicas de fabricação, regulagem e periodicidade de manutenção, devendo estas válvulas não permitirem nenhum vazamento até 28 libras de pressão, não ter elementos que se deteriorem com o tempo, nem sujeitos ao fogo.

São válvulas de vedação aço/aço (fire profet).

O grave é que as empresas que fabricavam vagões no Brasil foram sucateadas e vendidas a multinacionais, empresas que passaram a administrar o parque ferroviário nacional e que somente se interessam pelo lucro.

GLOBALIZAÇÃO

Publicado no Estado de Minas

Males do processo

Com relação à reportagem "Fabricantes nacionais desapareceram" (EM, 16/8), quem adquiriu primeiramente a Mafersa em leilão foi um empresário especializado em aquisição de empresas em dificuldades.

Comprou a Mafersa, em Contagem (MG) e Lapa e Caçapava (SP), a Sade em Caçapava (SP), a Villares em Araraquara (SP), o Jornal do Brasil (RJ), a Elebra (setor de informática), além de outras companhias.

A falência da Mafersa, Cobrasma, Santa Matilde e outras no ramo ferroviário se deveu a falta de investimentos e outras mazelas.

Hoje, a Cobrasma e parte da Mafersa estão em poder de muitinacionais.

A Mafersa fabricou vagões para os Estados Unidos, Japão e Canadá, sempre elogiada por seus produtos. É uma pena.

A indústria nacional foi aniquilada pela globalização e por presidentes e políticos alienados.

TRAFICANTE

Publicado no Estado de Minas em 13 de setembro de 2003

Uma história sempre repetida

De volta a polêmica sobre quem deve ficar com o traficante Fernandinho Beira-Mar, com suas constantes transferências para prisões em outros estados, onerando a já combalida situação financeira do sistema penitenciário.

Sabe-se que os Estados Unidos querem pôr as mãos neste delinqüente, acusado de crimes de diferentes matizes, cometidos em vários países.

O Brasil não permite a transferência de criminosos pátrios para julgamento em país estrangeiro.

Nossas autoridades o protegem somente porque ele é brasileiro ou porque, se parar em prisões norte-americanas, teria muito a falar e na certa incriminaria os chefões do narcotráfico em nosso País?

ATRASO

Publicado no Estado de Minas em 27 de setembro de 2003

Soja transgênica pode ser plantada

O atraso na definição do plantio ou não da soja geneticamente transformada demonstra a incapacidade dos governos, passado e atual.

O Conselho de Informações sobre Biotecnologia (site www.cib.org.br) tem agrônomos com Ph.D em genética e melhoramentos e professores de fitoterapia que podem fornecer subsídios para liberar o plantio e a utilização da soja transgênica, contribuindo para o programa Fome Zero.

Finalmente, no dia 24, os jornais divulgaram que o governo do PT resolveu liberar o plantio.

A autorização depende de medida provisória.

Mas alguns especialistas acreditam que a produtividade será aumentada, subindo a produção nacional de 52 milhões de toneladas, em 2003, para 60 milhões, em 2004.

CATRACA

Publicado no Estado de Minas

Catraca

Vivemos a turbulência no trânsito motivada pela greve dos motoristas, trocadores e perueiros.

Tanto as empresas de ônibus, quanto os sindicatos são coniventes e parceiros e têm os mesmos interesses, que são o aumento das tarifas.

As empresas provocam os funcionários, cortando direitos adquiridos em anos passados e o Sindicato pleiteando aumentos com índices descabidos.

Quanto tempo de estudo para se formar em engenharia, psicologia, odontologia, direito...

E qual é o salário básico destas categorias, fixados pelos respectivos conselhos?

Qual o aumento que os funcionários públicos, aposentados e muitos outros tiveram nos últimos anos, que tem inflação "controlada"?

Para provocar ainda mais a categoria, o sindicato faz campanha contra a catraca eletrônica, alegando que com a sua implantação os trocadores ficariam desempregados.

É mentira deslavada, pois basta ir por exemplo a Santos, onde o sistema de catraca eletrônica funciona há bastante tempo e constatar que os trocadores estão em seus postos para impedir que pulem a catraca, para atender aqueles que não têm cartão eletrônico para passar na roleta.

É uma incoerência quando o sindicato pleiteia maior segurança para motoristas e trocadores e não permite a implantação da catraca eletrônica, que irá diminuir o volume de dinheiro nos veículos, se não é possível que cada ônibus tenha um policial para dar segurança aos passageiros, trocador e motorista.

Uma das formas é a introdução deste equipamento, ou então contratar como motoristas e trocaodres policiais.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

PASSEIOS

Publicado no Estado de Minas em 15 de novembro de 2003

Legislação inoperante

Calçadas é responsabilidade do dono do lote, segundo o Código de Posturas de Belo Horizonte.

Tudo bem, muito bonito, porém, na prática é inviável, onerando ainda mais os proprietários de imóveis na capital mineira.

A lei é muito bonita no papel, mas inviável na prática.

Quem irá fiscalizar a Copasa, as empresas de telefones a cabo, a Cemig, as empresas que fazem reparos nos passeios das residências?

Os fiscais da PHB?

Quem sabe deles?

Esta é mais uma lei que não será cumprida.

Que os vereadores de Belo Horizonte tratem de melhor analisar e criar mecanismos de defesa dos "donos" dos passeios.

E continuaremos a ter passeios destruídos em todas as ruas de Belo Horizonte.

Os moradores "devem autorizar" e cobrar a execução das obras nos passeios com a mesma qualidade do original.

Indefinição

Publicado no Estado de Minas em 06 de novembro de 2003

Transgênicos exigem solução

Não se justifica a demora na solução dos produtos transgênicos.

O Conselho de Informações sobre biotecnologia dispõe de agrônomos com Ph.D em genética de melhoramentos e professores de fitotecnia em universidades públicas federais, que podem dar subsídios para liberar o plantio e a utilização da soja.
Contribui-se, desse jeito, para o programa Fome Zero, com a produção de leite, queijo (tofu), óleos, iogurte, tabletes de cereais, rações para animais, fazendo da soja "ouro branco".

O professor Aluízio Borém, da Universidade federal de Viçosa (UFV), afirma que é fundamental o estudo de impacto ambiental para cultivo da soja transgênica.
Acabando com a indefinição de se plantar ou não soja transgênica, gerando prejuízos para os agricultores, tanto os que plantam soja normal e têm que aplicar mais defensivos, têm menor produtividade e maiores custos, e os que plantam a transgênica ficam proibidos de vender seus produtos.

Uma situação que precisa ser resolvida.

Coberturas protetivas de BT

Resposta da Cemig

"No ano de 1986, a Cemig preocupada em proteger a rede secundária contra desligamentos provocados especialmente por contato de galhos de árvores com seus condutores nus e atenta às questões ambientais, decidiu desenvolver em parceria com fabricantes de plásticos, um material que pudesse ser aplicado de forma rápida e eficaz sobre os cabos com o intuito de encapá-lo.

Foram desenvolvidos os primeiros protótipos e, submetidos aos ensaios elétricos e de envelhecimento, nos laboratórios do CEPEL e da USP.

A matéria prima utilizada na confecção dos protótipos testados para aprovação da Cemig, correspondia ao Polietileno aditivado contendo "carbon black", em teor e dispersão adequados para resistir às intempéries e ultra violeta.

Esta matéria prima é bastante próxima da utilizada na fabricação dos cabos isolados atualmente em uso, pela Cemig nas redes de distribuição.

Desde então a Cemig adquiriu e instalou grandes quantidades de coberturas em função da excelente resposta de campo obtida com as quantidades piloto dos protótipos desenvolvidos.

Durante um determinado fornecimento, a inspeção da Cemig, em visita ao fabricante, descobriu que a linha de produção utilizava como matéria prima, plástico reciclado e não o polietileno especificado, próprio para uso ao tempo.

Tendo o fornecedor sido descadastrado e penalizado contratualmente.

A partir de 1992 surgiram novos fornecedores de coberturas, que têm fornecido materiais de boa qualidade.

A perspectiva de vida útil das coberturas que a Cemig tem adquirido desde 92 corresponde a mesma dos cabos e acessórios da rede de distribuição, ou seja, pelo menos 20 anos.

CEMIG

Publicado no Estado de Minas em 26 de março de 1999

Alerta

A Cemig admite que o material usado para recapeamento de fios de alta tensão em algumas regiões da capital realmente não tinham a qualidade necessária, conforme alerta do morador da rua Martim Francisco, Carlos Wagner da Silva Dias, publicado no Estado de Minas.

A empresa, no entanto, ressalta que o antigo fornecedor foi descadastrado e, a partir de 1992, o material que vem sendo usado possui uma perspectiva de vida útil de pelo menos 20 anos.

Denúncia

Esta resposta foi em virtuda da constatação, ao passar pela av. Francisco Sá, quando deparei com uma empreiteira da Cemig trocando as proteções de baixa tensão dos cabos elétricos nas ruas.

Constatando que estas capas estavam caindo dos fios; procurei saber se a qualidade do material empregado na substituição era de melhor qualidade.

As empresas públicas precisam sentir que estão sendo fiscalizadas pela comunidade, pois é o seu dinheiro que não está sendo adequadamente empregado, e que torna as tarifas mais caras.

Hospital Estadual em Contagem

Proposta apresentada na audiência pública realizada na Câmara dos vereadores de Contagem em 26.4.1995

Hospital em Contagem

Justificativa:

- Grande volume de pessoas que procuram o CEASA diariamente e muitas vezes com problemas de doença na familia, sendo obrigados a procurar hospitais em Belo Horizonte, conturbando o trânsito e onerando as viagens;

- Diminuir o volume de atendimento hospitalas em Belo Horizonte, que está saturado;

- Facilidade de acesso (BR 040, VM 05, Av. das Américas, Via Expressa, Integração Ceasa Krupp);

- Atendimento a Contagem e em especial a região da Ressaca, Nova Pampulha, Laguna, Colorado, Céu Azul, Fonte Grande...)- Atendimento de urgência aos acidentados na rodovia.

Recursos:

- Para a construção e funcionamento deste hospital contariamos com recursos da União, através do SUS, do Estado, do Município e da Assoceasa.

Administração:

- Pelo colegiado dos participantes.

Localização:

- Nas ruinas do antigo hotel junto ao trevo do Ceasa.

Na audiência pública foram aprovados as propostas que serão levadas a Audiência Pública em Itabira.

- Hospital sem definição de local

- Metrô até Betim

- Canalização do Arrudas

- Construção de moradias

- Saneamento básico no Retiro e Nova Contagem e preservação da represa Vargem das Flores.


É assim que se enrola a população que acredita que tem poder para indicar, pleitear coisas para a comunidade.

domingo, 6 de junho de 2010

ERROS

Publicado no Diario da tarde em 04 de setembro de 1993

Os erros de ontem

O leitor Carlos Wagner da Silva Dias envio-nos uma carta apontando um erro gráfico no Expediente do DT, na página Opinião-2.

Onde deveria estar propriedade do "Estado de Minas" está propiedade do "Estado de Minas".
Agradeçemos a sua colaboração.

BARULHO NAS MISSAS

Publicado no Estado de Minas em 19 de maio de 2002

Falta de Respeito

Temos observado a falta de educação e respeito na igreja, até mesmo durante a missa.
Para alertar as pessoas, escrevi o seguinte:

À missa vou para orar, com Cristo conversar, por isto meu celular desligar.
Silenciosamente implorar, com meus amigos não dialogar, aqui não é lugar de matraquear.
As crianças vou levar para aprender a rezar, não para brincar.
Ardorosamente cantar, piedosamente participar, minha alma preparar, a homilia escutar. Com Deus comungar para mais uma semana levar com fé e amor a vida de todos animar, com Cristo ressuscitar.

Resposta da coluna:

São freqüentes as reclamações dos católicos dirigidas a esta coluna sobre o assunto.
Realmente, está-se tornando comum a dissipação dos fiéis na igreja, que muitas vezes mais parece salão de festa do que Casa de Deus.
Muitos conversam à vontade, mas se esquecem de rezar, pertubando aqueles que desejam um ambiente de recolhimento e oração.
Vivemos num mundo barulhento e irritante. Conversa, barulho, sins e ruídos chegam os aqui de fora.
Só no silêncio e no recolhimento podemos realmente encontrar-nos com Deus pela oração.
Em 23 de janeiro de 1988, falando aos Bispos Alemães, em visita ad limina, o Papa João Paulo II fez sérias advertências sobre a liturgia, quando se referiu a um ponto, sem dúvida importante, ao recomendar " Observai também, em todo culto, os tempos indispensáveis de pausa, de reflexão e de oração silenciosa e pessoal" (Oss. Rom 28/2/88).
Infelizmente hoje não é isto que encontramos na totalidade das igrejas.
Recentemente, uma senhora me dizia que sai da igreja atordoada.
Desnecessário dizer o motivo.
E então, não será útil um exame "comunitário" de consciência do clero e fiéis?!

MUDANÇAS

Publicado no Estado de Minas em 22 de março de 2004

Cliente reclama da nova lista telefônica

Ao folhear a lista telefônica de endereços de Belo Horizonte G 36, Carlos Wagner da Silva Dias teve a triste constatação de que a mesma está completamente ultrapassada, além de não conter a grande maioria dos assinantes de Belo Horizonte.

Ele é assinante da Guiatel há mais de 30 anos e, pela primeira vez, não foi incluído na lista telefônica, bem como todos os moradores do prédio onde mora há 22 anos.

Carlos diz que a publicação melhorou um pouco este ano, mas as letras são muito miúdas e reclama também da ausência do mapa.

Outra observação é a busca pelo nome, ao invés do sobrenome.

Ele acha que o Procon deveria tomar medidas para fazer com que as empresas prestem serviços de qualidade, pois, antes da Lei 9.472 (que trata dos serviços nacionais de telecomunicações), era muito bem servido



Resposta da Guiatel

"(...) Em 1997, foi promulgada a Lei 9.472 que determinou, entre outras alterações, que as listas telefônicas comerciais (onde exitem propagandas) não mais seriam de competênciadas operadoras e qualquer interessado em produzi-las poderia comprar o cadastro da operadora e editá-las.
A operadora - em Minas gerais, a Telemar - é obrigada a entregar a seus usuários uma lista com o nome de seus assinantes sem nenhuma publicidade.
A lei não menciona obrigação das operadoras em oferecer aos usuários as listas por endereços(...).
O Guiatel produz então para os assinantes de Belo Horizonte a lista telefônica de assinantes - G 30, dividida em dois volumes: um com os assinantes residenciais; um com os assinantes não residenciais ou assinantes de negócios.
A lista de endereços (G 36) - produto exclusivo Guiatel (fundamental para milhares de pessoas que precisam fazer negócios ou compras em Belo Horizonte) - passou, a partir de 2003 a ser oferecida em apenas um volume, onde publicamos os assinantes de negócios, mas relacionamos todas as ruas da cidade, informando seu início, fim, esquinas, CEPs, etc.(...) Sobre a "ordem direta" dos nomes, esclarecemos que esse processo foi adotado quando ainda produziamos listas para a Telemar(...).


COMENTÁRIO DO LEITOR

Carlos Wagner diz que vai se adaptar ao novo sistema das listas, mas suas queixas permanecem. "Eles dizem que foi feito pesquisa e fica tudo por isso mesmo. Atender eles não atendem, mas fazer o quê? Vou entrar no novo regime, diz.

sábado, 5 de junho de 2010

SEGURO AUTOMOTIVO

Publicado no Estado de Minas em 20 de outubro de 1999.

Seguro automotivo: acabando com o golpe do valor de mercado II

As seguradoras têm feito de tudo para não pagar o valor integral da apólice em caso de perda total (furto ou acidente), mesmo contrariando a jurisprudência criada por decisão do Superior Tribunal de Justiça.

As pessoas que adquirem veículos por arrendamento mercantil (leasing) não conseguem receber o valor total da apólice, mesmo entrando na Justiça, porque as seguradoras alegam que o proprietário do veículo é a financeira.

Normalmente a apólice é paga e está em nome do arrendatário, mas a Justiça considera que o proprietário (financeira) é quem pode reclamar a diferença.

A financeira não reclama porque a apólice não é em seu nome.

Será que a jurisprudência e a lei somente valem para quem entra na Justiça?

Quando a inflação era elevada e os veículos eram constantemente valorizados, as seguradoras pagavam pelo valor de mercado?
É lógico que não, o contrato era fielmente cumprido.

Será que as seguradoras de veículos têm problemas com as seguradoras?
Para os grandes tudo; para o consumidor, prejuizo.

É necessário que os prejudicados escrevam para o Ministério da Justiça - Secretaria do Direito Econômico, denunciando mais este abuso!!! (Esplanada dos Ministérios, bloco T, 70064-900, Brasília).

Envie cópia da apólice de seguros, recibo da seguradora com o valor pago, número do processo na Justiça.

Somente por meio da união dos consumidores que foram despojados pelas seguradoras é que o Ministério da Justiça poderá tomar providências.

CONTRASTES

Publicado no Estado de Minas em 08 de outubro de 2001

O povo não tem memória

O Brasil é mesmo o País dos contrastes e das incoerências.

Temos um presidênte que é especialista em sociologia.

Portanto, deveria se preocupar com o social, com o estudo sistemático da organização das sociedades humanas e dos fatos sociais a elas ligados.

Temos um prefeito especialista em medicina, portanto deveria estar preocupado com a saúde pública e com todas as implicações a ela ligadas (saneamento básico, habitação, prevenção a surtos endêmicos...).

O trabalhador que contribuiu com até 20 salários mínimos foi prejudicado pela alteração do teto que passou para 10 salários mínimos e depois foi surrupiado pela troca de salário mínimo por salário contribuição.

O prefeito esqueceu o juramento que fez ao se formar, pois tem oportunidade sem igual para minimizar o sofrimento dos mais necessitados e nada faz.

Engano meu, faz sim, reforma da praça Leonardo Gutierrez.

Aos sábados as crianças não têm mais a praça para brincar, pois é tomada por bancas de quitutes, cervejas, batidas e o som rola solto até as 17h, não dando mais tempo para as crianças brincarem.

O povo não tem memória, e o presidente sabe disto, desta forma irá apresentar seu candidato na última hora para as eleições como o salvador da nação.

DEBATE SOBRE A PREVIDÊNCIA

Publicado no Estado de Minas em 06 de abril de 1994.

Debate sobre Previdência

Em Cartas à Redação de 28.03.94 a Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Previdência Social defendeu-se com sofismas e tergiversando: " A Previência não condena o aposentado a passar fome".

A grande maioria dos aposentados não morre de fome porque sobrevive no subemprego, portando tabuletas nas ruas do "compra-se ouro", "alugam-se ternos", ou desempenhando tarefas como bicheiro, despachante e outras usando o direito concedido pela Constituição aos maiores de 65 anos não pagar condução.

"O desconforto maior - diz a defesa - é que a ampla maioria contribui pelo mínimo e gostaria de se aposentar pelo máximo".

O maior benefício pago pelaPrevidência não chega a 10 salários mínimos, sendo que diversas pessoas contribuiram durante anos sobre o teto de 20 salários que era o teto máximo.

Quem contribuiu com mais de 10 salários não é considerado pela Previdência.

"... o sistema exige uma reforma estrutural... mantendo-se o princípio de uma Previdência pública, social e universal, até uma determinada faixa de salários e complementar, à partir desse limite".

Tudo não passa de marketing e lobby de grupos interessados em acabar com a Previdência ( inclusive com funcionários dentro dela), minimizando os serviços e benefícios de modo que paulatinamente as empresas e grupos aloquem a si estes serviços.

Enquanto não houver pleno emprego, enquanto a economia informal continuar crescendo, a Previdência estará fadada ao fracasso.

"A Previdência não está falida". Está mal gerida.

Se numa faixa salarial existem 5 trabalhadores contribuindo com 8% e 12% da empresa, proporcionam o salário de um aposentado naquela faixa. Isto em tese, pois o benefício é menor, além de muitos que contribuiram pelo teto não têm a remuneração a que fazem jus.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

FGTS

Publicado no Estado de Minas em 15 de junho de 2001

Vistas grossas à irregularidade

O governo é conivente com as empresas que não recolhem o FGTS, pois não fiscaliza o depósito mensal da contribuição à Caixa Econômica Federal (CEF).

Essa fiscalização foi delegada ao próprio trabalhador, que não está preparado e nem dispõe de tempo para tal tarefa.

Alguma empresas, além de não recolherem o FGTS, usam do expediente de demitir funcionários para que eles recebam o seguro-desemprego, aceitando-os de volta como autônomos ou contratados por cooperativas.

Perde, então o governo, por não ter arrecadação do FGTS, por pagar o seguro-desemprego e por não ter as mesmas contribuições ao INSS, pois o trabalhador sem carteira irá contribuir apenas sobre um salário mínimo.

Depois dirá o presidente que não sabia desta anormalidade, como fez com o problema energético...

Realmente estes problemas não são da alçada da presidência, que está mais empenhada em prestar contas ao FMI e receber os títulos de honoris causa pelos grandes serviços prestados aos países em que é condecorado.

O Brasil não passa de um reles país de terceiro mundo povoado por neobobos e vagabundos que se aposentam com 30/35 anos de trabalho.

Acorda, Brasil, enquanto é tempo.

Inauguração apressada em Contagem

Publicado no Estado de Minas em 23 de novembro de 1995.

Inauguração apressada em Contagem

Na av. da Integração inaugurada em abril de 1994, constatam-se erros crassos de engenharia.
No sentido av. João César para o Ceasa, logo depois das obras da fábrica da pepsi Cola, existe uma curva sem inclinação no piso jogando os veículos para fora da pista.
Neste local já houve diversos acidentes.
A interligação desta avenida com a BR-040 seria efetuada de forma mais fácil e mais barata por meio de trincheira na BR-040. No entanto optaram por uma solução cara, que exigiu grandes obras de arte e grande volume de movimentação de terra.
Com a implantação de fábricasnas imediações (Via Expressa, Integração, Cinco, Cincão e ceasa...) o trânsito será cada vez maior, aumentando a possibilidade de acidentes.
Pelo menso que se coloquem placas de advertência alertando do perigo criado pelo erro de projeto da via.

EDUCAÇÃO

Publicado no Estado de Minas em 09 de março de 1999.

Educação

Na edição do dia 26 de fevereiro passado, lemos um comentário de que "testes aplicados em todo o País mostraram que os alunos de Minas estão à frente dos demais Estados".

Tal comentário não refuta a alegação de que o conhecimento escolar dos alunos em Minas é incompatível com o período escolar que estão cursando.

A meta deve ser a melhoria do ensino, e não a comparação com outros inferiores.

Resultado da avaliação dos alunos da 8º série do Estado de Minas Gerais, publicado por um jornal de São Paulo, mostra que, em Português, eles não foram classificados entre os oito primeiros Estados do País.

Portanto, de parabéns está o Governo de Minas Gerais em acabar com a promoção de alunos sem prestar exames finais, obrigando a repetência para quem não está apto à promoção.

Telefone radioativo

Publicado na A Gazeta de Varginha em 10 de junho de 1997

Telefone radioativo

Recebi de um dos meus ilustres leitores correspondência que coloca em discussão o caso dos celulares.
Se o aparelho celular causa problemas com radiação, o que dizer de suas torres, como a instalada no alto do Bom Pastor.

Existe alguma norma em relação à distância que deve existir entre as torres e as residências?

Quais problemas podem ser gerados pela irradiação das torres de telefonia celular?

Quem são os responsáveis pelos possiveis problemas causados a quem mora nas redondezas das torres?

Leopardo irá pesquisar e trará respostas sobre os supostos males causados pela irradiação dos celulares.

Esta nota foi motivada por carta que enviei ao jornal.

POLÍTICA

Publicado no Estado de Minas em 17 de junho de 2006

Candidatos sem partidos merecem análise isenta

Pela Constituição de 1988 (Capítulo V - Dos Partidos Políticos, art.17) "é livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardadas a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana..."

No entanto, temos constatado o caos na política brasileira: não há fidelidade partidária, nem princípios ou programas.

Neles, prevalece o interesse pessoal.

Vejam a ordem do Planalto para o PT apoiar a candidatura de Newton Cardoso ao Senado Federal.

Quem diria?

Uma figura por demais conhecida e acusada de desvios e corrupção, se bem que não comprovada.

No Brasil, só se comprova roubo de galinhas, pois os grandes mandam até queimar kombis cheias de documentos.

Qual a solução?

Revisão constitucional excluindo o capítulo V e acabando com os partidos políticos.

Será candidato qualquer pessoa que tenha determinados requisitos, como reputação ilibada, competência e programa de governo.

Hoje, o que temos?

Senadores que nunca residiram no estado que representam, deputados que mudam de partido várias vezes, prefeitos omissos, votações na base do troca-troca, propinas, caixa 2, mensalão.

E já viram que o Acre tem o mesmo número (3) de senadores que São Paulo?

Declaração de voto

Publicado no Estado de Minas em 09 de julho de 1998.

Declaração de voto

Nas eleições presidenciais de 1994 o ex-presidente da Fiesp alardeava que se Lula ganhasse as eleições, 800 mil empresários deixariam o País.

Pois bem, FHC ganhou as eleições e mais de 800 mil somente na área metalúrgica faliram.

Agora estamos nos deparando com notícias do mesmo teor, visando amedrontar o povo e desestabilizar a candidatura de qualquer outro concorrente.

Votarei no segundo colocado nas pesquisas eleitorais, seja ele quem for, desde que não seja FHC.

DESCARACTERIZAÇÃO

Publicado no Estado de Minas em 04 de janeiro de 1996

Descaracterização

Empresas como Telemig, Copasa e suas empreiteiras ao efetuarem os trabalhos de ampliação de seus serviços não têm critérios e complementam suas obras de qualquer maneira.

Dessa forma vemos passeios em pedra portuguesa com belas formas e combinações de cores serem "reparados" de qualquer forma, descaracterizando e acabando com a harmonia de cores e desenhos.

É necessário disciplinar esses reparos, pois se cada morador é responsável pelo seu passeio os concessionários do serviço público não podem destruir e alterar, por incapacidade ou falta de compromisso com os moradores.

ÁRVORES

Publicado no Estado de Minas em 16 de janeiro de 2006

Leitor estranha o corte feito junto à Expominas

Ao lado da Expominas, no bairro Gameleira, constata-se que a Escola de Design da Universidade do Estado de Minas desapareceu, bem como todas as casas do quarteirão da Rua Cid Rabêlo Horta.
Pelo que sei, furacão algum passou por ali, mas até as árvores foram erradicadas.

Queria saber se, para cortá-las, não se fazia necessário autorização da Polícia Florestal ou do Departamento de Parques e Jardins da PBH, uma vez que para um particular cortar uma só árvore é uma dificuldade só, além de ser obrigado a plantar um determinado número de outras ou fornecer mudas para a prefeitura?

Para a execução das obras de ampliação da Expominas, foi apresentado Relatório de Impacto do Meio Ambiente (Rima) ?;

a Polícia Florestal foi consultada para o corte das árvores das residências da rua Cid Rabêlo Horta?;

a Fundação Estadual do Meio Ambiente foi consultada?;

ou as leis somente existem para os moradores?;

os governos e prefeituras estão acima delas?;

onde estão os vereadores que nada enxergam?

ESTRADAS

Publicado no Estado de Minas em 09 de janeiro de 2006

Piche em trinca daria melhor resultado

O governo federal tem anunciado a recuperação asfáltica de estradas estaduais e federais em emergência, mesmo nessa época de chuvas.

Melhor faria se colocasse piche nas frestas existentes na pista, o que impermeabilizaria o asfalto e impediria a água de chuva de penetrar nas frestas e amolecer a base, soltando pedaços da camada asfáltica.

A sugestão é válida também para as prefeituras que, preventivamente, podem tapar as trincas no asfalto das ruas, antes que os buracos apareçam.

TRÂNSITO

Publicado no Estado de Minas 01 de novembro de 2009

Belo-horizontino já teme o feriadão

Com o fim de semana prolongado de amanhã, teremos outra vez o caos no trânsito no Centro da cidade.

A Estação São Gabriel do trem metropolitano, na Região Norte de Belo Horizonte, será utilizada para tentar diminuir os engarrafamentos na área central, porém, não houve informação suficiente para que todos saibam da "nova" rodoviária, que não foi projetada para este serviço.

Enquanto houver brigas em favor de interesses localizados - a Secretária de Transportes e Obras Públicas (Setop) é a favor de terminais metropolitanos e a BHTrans, para os onibus da capital - faltam projetos para a expansão do metrô, deputados defendem interesses de empresas de ônibus e não há vontade alguma em mudar a rodoviária de local.

Sobram, então, problemas para a população.

POLÍTICA

Publicado no Estado de Minas em 11 de setembro de 2006

Reforma eleitoral é vital para o Brasil

É necessário que se faça urgentemente a reforma eleitoral, pois não é possível continuar elegendo, por tabela, pessoas que não têm a mínima postura para figurar como político.

Isso ocorre com os suplentes a senadores e vice-governadores.

Ficam por trás de pessoas qualificadas, esperando a hora de galgar o posto, seja porque o titular deixa o cargo para ser ministro ou candidato a governador ou prefeito ou por vacância com a morte do primeiro.

Como votar num candidato a senador de idade avançada tendo a reboque um "despreparado" ou muito preparado para outros fins?

Nunca disputam eleições colocando o seu nome ao sufrágio.

Até quando?

Muda Brasil antes que seja tarde.

NOMES DE RUAS

Publicado no Diário da Tarde de 30 de setembro de 1995

Ruas

É impressionante como não existe disciplina, normas e regras para definir e alterar os nomes das ruas nas cidades.

Para que servem os vereadores se nem ao menos têm competência para disciplinar algo tão simples e que traz tantos prejuízos para a comunidades e para os correios.

Em Contagem temos diversas ruas que tiveram sua denominação alterada sem motivo algum.
Por exemplo: Rua Bernardino Cândido passou para Manoel Matos, rua Anita Soares para José Moreira Mota, rua Jonas Barcelos Correia para José Maria Lacerda, rua Manoel Passos para Marcelino Ramos, rua Medeiros Leite para Monsenhor João Rodrigues...

A própria Prefeitura ajuda na confusão ao fazer propaganda omitindo a av. Dilson de Oliveira e chamando-a de avenida Ibarapitanga.

Os homenageados foram cassados na marra.

Se é para homenagear alguma personalidade que seja dado nomes a outra rua e não se altere as já existentes.

No bairro Kennedy temos a rua Prefeito Newton Cardoso e a já revogada rua "Professor" Newton Cardoso que passou a denominar-se rua da Democracia, porém a Prefeitura não alterou as placas que estão ostensivamente em todas as esquinas como "Professor".

E a fiscalização onde está?