sábado, 9 de fevereiro de 2019

Mentiras presidenciais

08 de fevereiro de 2019 Coerência Você acredita numa pessoa que não cumpre a lei quando é a respeito dele e diz que os erros devem ser penalizados? Como acreditar no presidente no caso do seu filho Flávio, hoje senador, quando diz "Se por acaso ele errou e for provado, eu vou lamentar como pai, mas ele terá que pagar", em entrevista à Revista Veja. E "mandou" arquivar o processo contra ele da invasão de área protegida da Estação Ecológica de Tamoios em Angra dos Reis, na qual ´é proibida a pesca e foi fotografado com a vara de pesca na mão e ainda nomeou o procurador da AGU para presidente do IBAMA. E quando declarou a respeito da utilização de verba de auxílio moradia - "Como estava solteiro na época, este dinheiro de auxílio moradia eu usava para comer gente. Tá satisfeita agora ou não?" Estas atitudes são coerentes com um presidente da república? Você acredita que teremos um bom governo para o país, com estes precedentes?

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

O exemplo deveria vir de cima

08 de fevereiro de 2019 Bolsonaro afrontou a lei Hoje fomos informados pelos jornais de que a multa que foi imposta ao atual presidente da república por infração às leis em 25 de janeiro de 2012, foi cancelada. Em 2012 em um bote inflável, Bolsonaro adentrou na Estação Ecológica de Tamoios - ESEC em Angra dos Reis, área protegida que NÃO PERMITE A PRESENÇA HUMANA. Estava com um caniço nas mãos sendo fotografado e publicado na oportunidade em jornais. Segundo sua defesa ele não estava pescando. É palavra de advogado de defesa, que normalmente quando se trata de personalidades dos poderes, é o correto. Autoridade NUNCA comete delito. A vara de pesca deveria ser para espantar pernilongos e muriçocas. A presença dele naquela área foi porque perdeu a direção. Se numa coisa tão simples ele perdeu a direção imaginem o que vai fazer com a nação, que se já estava sem norte, agora vai ficar em piores condições. O Brasil, principalmente as "autoridades" do IBAM, AGU, neste caso não notaram nenhuma infração por parte do ex-deputado e atual presidente. Como recompensa pela anulação da multa o ex-procurador da AGU no IBAMA foi nomeado presidente do IBAMA. Somente Deus para resolver o país, e ELE vai ajudar brevemente. Acorda Brasil.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Os rigores da lei

01 de fevereiro de 2019 Hoje tivemos acesso aos videos da Vale que filmaram os momentos que antecederam ao rompimento da barragem em Brumadinho. Ela já havia levantado os problemas da barragem, as áreas de influência do rompimento, as consequências se nenhum procedimento adequado foi tomado, portanto sabia dos riscos e das consequências. Mas como sabem que as fiscalizações são inconsequentes, pro forma, e subornáveis, ainda mais quando o governo atrasa pagamento dos funcionários, as ações são postergadas. O risco, o desastre não esperam e nem marcam hora para acontecer. Não houve tremor de terra, não houve chuvas torrenciais, não houve sabotagem, apenas houve desprezo para os sinais que a barragem dava. Sensores estavam a dar informações e alertar os responsáveis. A falta de "visão" por parte dos administradores, técnicos e engenheiros especialistas e com mestrado e doutorado na matéria, valem menos do que os interesses financeiros. Pode-se dizer que em todas as barragens brasileiras há problemas e riscos. Os municípios em que se localizam os empreendimentos PERMITEM que se faça loteamentos no entorno das barragens. Como exemplo da falta de visão dos administradores podemos lembrar das unidades como de Congonhas e São Gonçalo do Rio Abaixo que tem povoamentos abaixo e na área de atuação da barragem, quer sejam novas ou antigas. O que mais vale para as administrações municipais é o "faturamento", o adensamento populacional, via parcelamento do solo, IPTU, impostos das lojas, restaurantes, hotéis e pousadas. Em Belo Horizonte quando da construção da SLU - Sistema de Limpeza Urbana - quando se construiu uma usina para tratamento do lixo, ás margens da BR-040 quase na divisa Belo Horizonte/Contagem a região era desabitada, porém alguns anos depois permitiu-se a construção de prédios de apartamentos e quando os compradores iam visitar o apartamento e sentiam os odores do lixo, os corretores logo afirmavam que a usina ia sair dali. Passaram-se muitos anos até que a comunidade que se instalou naqueles prédios conseguiu acabar com a unidade de reciclarem do lixo. Em Contagem no bairro Kennedy, a prefeitura e o Serviço da Saúde da Prefeitura permitiram a instalação de uma empresa que incinera lixo hospitalar em pleno centro urbano proporcionando aos moradores de todo o entorno fumaça tóxica, e o mais interessante é que existe a lei nº 9.605/1998 em que é PROIBIDO por fogo em lixo/folhas/mato... Somente o faturamento importa. Acorda Brasil.